Corte adia o veredito no caso de negligência do Zoológico em Islamabade, no Paquistão

Corte adia o veredito no caso de negligência do Zoológico em Islamabade, no Paquistão
Foto: Online

O Marghazar Zoo, que se estende por 82 acres, tem estado nos noticiários por causa da condição precária dos animais. Um homem entrou com uma petição na Alta Corte de Islamabade, Paquistão, à procura de uma melhor condição de cuidados para os elefantes do zoológico, o urso marrom do Himalaia, e o crocodilo do pântano. A corte adiou seu veredito no caso para uma semana depois.O advogado do peticionante disse que a Constituição não inclui nada sobre os direitos dos animais, mas Islamabad tem disposições especiais em relação a esses direitos.

Muitos ativistas têm mostrado preocupação com o bem-estar do único elefante do zoológico, Kaavan. O Paquistão deu Kaavan como um presente diplomático do Sri Lanka. Ele reside em um recinto que compreende um galpão em ruínas e uma piscina de cimento, que fica vazia na maior parte do tempo. Sua única companheira, Saheli, morreu em 2012.

Ativistas disseram que Kaavan mostra sinais de zoochosis, um padrão de comportamento invariável e repetitivo com nenhuma função aparente apresentada por animais em cativeiro.

A indignação com o tratamento de Kaavan se tornou global, com uma petição que ganhou mais de 200.000 assinaturas depois que revelou que ele estava sendo acorrentado no Islamabad Zoo.

O peticionante apelou para a corte para providenciar socorro a Kaavan.

A Corporação Metropolitana Islamabade admitiu que não há fundos suficientes, soube o tribunal. A situação se agravou porque diferentes empreiteiros foram contratados para fazer o trabalho, acrescentou o peticionante.

O Chefe da Justiça, Athar Minallah, tem dado audiência ao caso.

Por Sohail Rashid / Tradução de Fátima C G Maciel 

Fonte: SAMAA

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