Cuba: protetora de animais denuncia que seu vizinho envenenou 5 de seus gatos

A cubana afirma sentir “impotência”, já que não pode fazer nada para que castiguem o suposto culpado deste ocorrido.
Yeraldine Fleitas Valdéx, uma defensora dos animais em Cuba, denunciou que um vizinho envenenou cinco gatos seus.
A cubana afirma sentir “impotência”, já que não pode fazer “nada” para que castiguem o suspeito deste crime.
“Meu lindos gatos que criei com tanto amor e o desgraçado do meu vizinho os envenenou, já são 5 e sem poder fazer NADA porque desgraçadamente não existe uma lei de proteção animal em Cuba”.
Apesar dos esforços de centenas de ativistas que lutam a favor dos direitos animais em Cuba, ainda não se tem uma Lei de Proteção Animal.
Mis Gatos Bellos a los que he Criado con tanto Amor el Desgraciado HP de Mi Vecino me los ha Envenenado, ya son 5 y sin…
Julkaissut Yeraldine Fleitas Valdes Lauantaina 21. maaliskuuta 2020
“Só espero que pague por tudo o que fez e que apodreça no inferno”.
Cada vez são mais frequentes os crimes de abuso animal em Cuba, apesar das denúncias feitas por ativistas.
Maus-tratos a animais em Cuba
Há dois meses, vários sujeitos em Holguín atearam fogo em um cachorro, causando queimaduras na metade do seu corpo.
O crime foi denunciado pelo Facebook, onde usuários compartilharam fotos do animal que mal conseguia se levantar.
“Criminosos, abusadores do crime de 26 de julho em Holguín por diversão colocaram este cachorro em uma lata de gasolina e atearam fogo. Esse animal tem mais humanidade que quem lhe fez isso. Filhos da p…”, disse a denúncia.
Supõe-se que os tutores do cachorro lhe prestaram assistência imediata para diminuir sua dor.
“Tem que ser um maldito para machucar desta maneira um animal indefeso cuja única coisa que faz é nos dar amor quando não merecemos, este país tem que implantar leis contra o maltrato animal de forma imediata para que “pessoas” como estas recebem seu castigo”. Mario Valdes Mulet.
Em Cuba atualmente não existe uma lei que proteja os animais, razão pela qual muitos ativistas têm se mobilizado nos últimos meses exigindo-a.
O jornalista José Raúl Gallego solicitou que a procuradora chefa de Holguín, Kenia Aguirre Ulloa, e a procuradora geral, Yamilé Peña, se pronunciem a respeito da questão.
Por María Fernanda Muñoz / Tradução de Bina Foloni
Fonte: Cubanos Por El Mundo