Cuidadoras se mobilizam para compra de remédios para cães em Catiguá, SP
Cãezinhos abandonados em Catiguá contam com uma ajuda especial de um trio de amigas. As cuidadoras se mobilizam agora para a compra de remédios para cachorras acolhidas na cidade. Elas atuam há mais de 12 anos na ajuda a animais de rua e precisam de doações.
Em entrevista ao O Regional, Maria de Jesus Morandi Fernandes, de 65 anos, aponta que ela e as amigas Benedita e Celina cuidam dos animais abandonados. Eles ficam em um espaço afastado da cidade, onde recebem cobertores, colchões, comida e água fresca. No total, são 10 machos e outras oito fêmeas. Uma delas teve 11 filhotes que recentemente foram trazidos para Catanduva onde serão adotados.
Com muito custo e ajuda de outros moradores, alimento nunca faltou para os animais. A maior dificuldade para as cuidadoras é com relação a um medicamento para as fêmeas. Duas delas são dóceis e fica mais fácil a realização da vacinação para evitar o nascimento de novos filhotes. Mas outras seis são consideradas bravas, o que dificulta os trabalhos. “Por isso precisamos do medicamento. Porque não conseguimos pegar essas cachorras. Elas estão saudáveis, mas são bravas então a gente não consegue pegar. Existe um comprimido que custa R$ 5, mas deve ser ingerido pelas cachorras uma vez por mês, ou seja, o valor fica muito caro para a gente. Eu, por exemplo, sou aposentada e vivo só com a aposentadoria”, disse Maria.
As doações de ração e comida para os animais vêm semanalmente, mas mesmo assim as cuidadoras contam com a ajuda da população da cidade para colaborar com a ação. Além dos animais que já foram acolhidos, o trabalho permanece. “Toda vez que passo pelo centro, pelas ruas e vejo um cão abandonado, eu resgato, coloco no meu carro e acolho. Todos são muito bem cuidados. Toda ajuda é bem-vinda para a gente. Quem quiser ajudar estamos a disposição”, reforçou. Para aqueles que quiserem colaborar com doações de ração ou medicamentos para os cães, basta entrar em contato com Maria pelo celular (17) 99123-1512.
Por Cíntia Souza
Fonte: O Regional