Desnutrida e com lesões, cadela é resgatada em Florianópolis

Desnutrida e com lesões, cadela é resgatada em Florianópolis
Cadela é resgatada vítima de maus-tratos em Florianópolis — Foto: Diretoria do Bem Estar Animal (Dibea)

Um cadela vítima de maus-tratos foi resgatada no último sábado (22) em uma casa no bairro Córrego Grande, em Florianópolis, pela Diretoria do Bem Estar Animal (Dibea) e a Guarda Municipal. O responsável, que não estava presente na residência, será multado e denunciado pelo crime de maus-tratos.

As equipes chegaram ao local após denúncia anônima via redes sociais. De acordo com a Dibea, o animal apresentava sinais severos de desnutrição e lesões pelo corpo.

Resgatada, a cadela segue sob os cuidados do Dibea em processo de recuperação.

Denúncias

O órgão pede que denúncias de maus-tratos sejam feitas por meio do portal oficial.

Cadela é resgatada vítima de maus-tratos na capital — Foto: Diretoria do Bem Estar Animal (Dibea)
Cadela é resgatada vítima de maus-tratos na capital — Foto: Diretoria do Bem Estar Animal (Dibea)
Vítima de maus-tratos, cadela é resgatada em Florianópolis — Foto: Diretoria do Bem Estar Animal (Dibea)
Vítima de maus-tratos, cadela é resgatada em Florianópolis — Foto: Diretoria do Bem Estar Animal (Dibea)

Fonte: G1


Nota do Olhar Animal: Mas se  a cadela for diagnosticada com leishmaniose será sumariamente exterminada. Ao menos têm sido essa a política do DIbea e do prefeito Gean Loureiro, que aliás recentemente foi detido pela Polícia Federal suspeito de participação em uma organização criminosa. Esta e muitas prefeituras fazem exames e, se diagnosticada a leishmaniose no animal, oferecem ao tutor a “opção” dele próprio fazer o dispendioso tratamento ou então seu animal deve ser deixado e exterminado (ou eutanasiado, eufemismo bastante usado). Grande parte dos tutores não pode arcar financeiramente com o tratamento. Seria razoável que as prefeituras exterminassem crianças humanas de famílias de baixa renda por estas não poderem custear tratamentos? Óbvio que não, e não há porque pensar diferente em relação aos animais. Com a transferência da responsabilidade da “decisão” para o tutor, as prefeituras procuram se eximir da responsabilidade pela morte dos bichos, oferecendo uma “escolha” impossível de ser feita por muitos tutores, carentes de recursos financeiros. Isto acaba, na prática, representando uma velada, odiosa e elitista política de extermínio contra os cães de tutores de baixa renda. Cabe às prefeituras oferecerem alternativa acessível para o tratamento e, caso isto não ocorra, resta aos tutores acionarem judicialmente todas as prefeituras que oferecem esta “escolha” impossível. Lembrando que os fortes laços dos tutores com os animais os fazem temer que seus bichos sejam abatidos pelas prefeituras e, por isto, estes acabam deixando de submeter os animais aos necessários exames, agravando a questão de saúde pública, além da condição de saúde do próprio animal e de todos em seu entorno.

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