Determinada a prisão de médico mexicano por crueldade animal

Por Lorena Lamas / Tradução de Adriana Shinoda
A Subprocuradoria de Justiça do município de Enseada, no México, informou que emitiu o auto de prisão contra o médico que deixou sua cachorra sem comida e sem água por 22 dias, que morreu no pátio da casa localizada na área residencial de Montemar.
Associações civis defensoras dos direitos dos animais desse município se uniram para protestar e encorajar mais pessoas a denunciarem formalmente ante as autoridades competentes, e não somente através das redes sociais, os casos de maus-tratos aos animais.
Marco Chavarría López, o subprocurador de Justiça da região, esclareceu que a conduta em questão não é considerada grave e, portanto, o acusado pode responder em liberdade provisória após o pagamento de fiança ou depois de dois anos de prisão.
O médico estava plenamente ciente de que a cachorra de nome Tomasa estava abandonada no local, mas se omitiu a responsabilidade de cuidar do animal. Os vizinhos chamaram a Guarda Municipal ao perceberem a situação em que se encontrava a cachorra.
Chavarría López informou que quando há uma denúncia formal como esta, a primeira ação é o resgate do animal, para evitar que a agressão continue, e depois o responsável é detido.
A secretária municipal e ativista Ana Daniela García Salgado, por sua vez, falou sobre a importância da denúncia para que este tipo de crime não volte a acontecer. Também insistiu que as famílias devem educar as crianças para que não vejam como normal a crueldade contra animais. “Chutam os animais, os abusam, é o reflexo do que veem em casa”, indicando ainda que “temos realizado mudanças nos regulamentos municipais para que estejamos em consonância com a nova lei, de modo que os trâmites sejam eficientes”.
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