Em 2 anos, jacaré e cateto foram principais vítimas de caçadores
A PMA (Polícia Militar Ambiental) autuou 29 caçadores em R$ 49,5 mil e apreendeu 16 armas por caça ilegal em 2022. Segundo o relatório, os animais mais caçados foram jacaré e cateto. O maior valor aplicado foi de R$ 25 mil para um caçador que matou um jacaré de 50 kg em Corumbá, MS.
O número de ocorrências no ano passado foi menor que em 2021, quando foram registradas 30. O valor das multas aplicadas em 2022 foi 71% do que o ano anterior. Em 2021, foram R$ 168 mil em multas.
A maior multa por um animal foi em um caso de Corumbá no dia 30 de março de 2022. Por conta de um jacaré de 50 kg, um caçador foi autuado em R$ 25 mil. Os dois casos da sequência são de 2021.
Em julho daquele ano, um porco monteiro de 42 kg rendeu multa de R$ 21 mil a dois caçadores na cidade de Aquidauana. No mesmo mês, quatro caçadores tiveram quatro armas de fogo e oito animais apreendidos com multa de R$ 30,5 mil. O caso envolveu um porco monteiro, um veado e seis jacarés.
Nos últimos dois anos, o animal com maiores registros de caça ilegal pela PMA foi o jacaré. Ao todo, foram seis ocorrências e 12 répteis caçados. Na sequência, o cateto esteve presente em sete ocorrências, uma em 2022 e seis em 2021. O terceiro animal na lista é o tatu com três ocorrências.
Os outros animais citados no relatório são a cotia, a ave jaó, onça parda, porco monteiro, veado, paca, porco-do-mato, capivara, anta e javali. Em 2022, a PMA registrou 24 ocorrências, o mês com o maior número foi março com cinco, seguido de fevereiro com quatro.
Em 2021, 18 cidades tiveram registros de ocorrências contra 24 no ano seguinte. Os municípios que mais aparecem na lista somando os dados dos dois anos é Aquidauana, Bonito, ambos com quatro, Maracaju, Três Lagoas, com três cada, Bataguassu, Dourados e Naviraí, com dois.
Além delas, tiveram casos em Anastácio, Aparecida do Taboado, Aral Moreira, Bela Vista, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Dourados, Jateí, Nova Andradina, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Santa Rita do Pardo e São Gabriel do Oeste.
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Por Gabriel de Matos
Fonte: Campo Grande News