Em Ipameri (GO), suspeito de torturar cão vai para delegacia, mas é liberado para ficar com animal

Em Ipameri (GO), suspeito de torturar cão vai para delegacia, mas é liberado para ficar com animal
A Polícia Militar (PM) encontrou, no último sábado (9), um cachorro mantido em condições de tortura e agressão em Ipameri. (Foto: divulgação/PM)

A Polícia Militar (PM) encontrou, no último sábado (9), um cachorro mantido em condições de tortura e agressão em Ipameri, na região Sudeste de Goiás. Animal, segundo denúncia recebida pela corporação, era espancado constantemente, vivia amarrado em uma corda e chegou a ser pendurado pelo rabo. Tutor do animal nega as acusações.

O comportamento violento é atribuído a um homem de 60 anos, que supostamente agredia o animal com vários materiais. De acordo com a denunciante, uma vizinha, os maus-tratos serviam de punição porque o cachorro urinava em locais inadequados como no pneu do carro de seu tutor.

O suspeito negou os apontamentos contidos na denúncia. Apesar disso, a corporação afirma ter encontrado sinais de agressão no animal. O proprietário foi encaminhado à delegacia, onde um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi registrado. O idoso foi liberado e ainda continua com o cachorro.

A ONG Pai, dedicada à proteção animal, monitora o caso e pode resgatar o cão se as agressões continuarem. O Mais Goiás tenta contato com a instituição.

Luziânia

Na última sexta-feira (8), quatro cachorros também foram encontrados em situação de maus-tratos em Luziânia, na região do Entorno do Distrito Federal (DF). Segundo relata a Polícia Civil (PC), três deles estavam abandonados em uma chácara e o quarto em uma residência. Todos eles estavam acorrentados, sem água, comida e rodeados de fezes.

O proprietário dos cães também foi levado à delegacia, onde foi lavrado um TCO por maus-tratos. De acordo com a corporação, ele foi liberado e os animais, resgatados e encaminhados a um abrigo.

Foto: Divulgação/PM
Foto: Divulgação/PM

Por Jessica Santos

Fonte: Mais Goiás

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.