Fazendeiro acusado de deixar dez vacas morrerem aceita um ano de prisão, na Espanha

Fazendeiro acusado de deixar dez vacas morrerem aceita um ano de prisão, na Espanha
O réu, na manhã do dia 30.03.2021, perante o juiz. Crédito: - M.L.

O jovem, com problemas mentais, teve suas capacidades afetadas, o que pode evitar que seja mandado para a prisão se cumprir a proibição de manter animais por dois anos e continuar com o tratamento.

O jovem fazendeiro de 22 anos, acusado de um crime contínuo de maus-tratos a animais por deixar pelo menos dez de suas vaca morrerem, aceitou, no último dia 30, um ano de prisão e dois anos de proibição para a realização de qualquer trabalho relacionado a animais. O réu também chegou a um acordo referente à entrada na prisão desde que não cometa nenhum crime durante os próximos dois anos, cumpra a proibição de não manter animais e pague a responsabilidade civil. O jovem apresentou naquele dia um laudo médico que confirma que, no momento dos acontecimentos, sofria de um distúrbio de adaptação que afetou ligeiramente as suas capacidades, razão pela qual o Ministério Público reduziu o pedido inicial de 18 meses de prisão.

O réu, além disso, deve pagar uma indenização de 138,24 euros por delito leve de danos ao proprietário de uma fazenda vizinha para a qual transferiu pelo menos 16 cabeças de gado no final de Janeiro de 2020 sem autorização ou permissão. A parte afetada iniciou a ação penal privada, representada pela advogada Patricia Prendes.

Esse indivíduo, segundo o relato do promotor, era dono de uma fazenda com cerca de 50 vacas, dois cavalos e um porco, conforme indicado na acusação do promotor. “Sem justificativa, em dezembro de 2019, ele abandonou completamente o seu gado, ao qual deixou de prestar os cuidados e o sustento necessários à sua sobrevivência”, descreve a acusação. Essa conduta, continua o promotor, causou “uma situação de sofrimento aos animais e agonia em alguns deles”, o que levou à morte de pelo menos dez vacas.

Por  I. Peláez / Tradução de Ana Carolina Figueiredo

Fonte: El Nueva Espanã

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