Filhote recém-nascido de baleia-jubarte é achado morto na praia do Jardim de Alah, em Salvador, BA

Filhote recém-nascido de baleia-jubarte é achado morto na praia do Jardim de Alah, em Salvador, BA
Filhote de baleia jubarte foi achado morto neste domingo (Foto: Felipe Vital Fialho/Arquivo pessoal)

Mais uma baleia foi encontrada morta na manhã deste domingo (17), em Salvador. O animal foi achado na praia do Jardim de Alah.

De acordo com o projeto Baleia Jubarte, a baleia era um filhote recém-nascido. A Empresa de Limpeza Urbana de Salvador, Limpurb, recolheu o animal por volta das 11h deste domingo.

O Instituto Baleia Jubarte informou que, até o dia 11 de setembro, havia sido registrado, em 2017, o encalhe de 33 baleias na costa da Bahia. O estado é o que tem o maior número de encalhes reportados em todo o país.

Animal foi encontrado na praia do Jardim de Alah (Foto: Felipe Vital Fialho/Arquivo pessoal)
Animal foi encontrado na praia do Jardim de Alah (Foto: Felipe Vital Fialho/Arquivo pessoal)

Segundo o Instituto Baleia Jubarte, os animais encalham por estarem fracos ou desorientados devido a doenças, ferimentos por colisão com embarcações ou emalhe em redes de pesca. A poluição nos oceanos também pode afetar a saúde dos animais. Ainda segundo a entidade, filhotes que se perdem das mães não conseguem se alimentar sozinhos e podem encalhar.

Entre os meses de julho e outubro, o número de baleias na costa baiana normalmente aumenta, especialmente no litoral do sul do estado, que é o destino de centenas de baleias jubarte que vêm da Antártica para acasalar e dar à luz aos filhotes nas águas mornas do litoral baiano. Com o acréscimo na quantidade de animais na costa, consequentemente o número de encalhes também aumenta.

O G1 listou os cuidados que se deve ter ao avistar um animal encalhado:

  • Acione imediatamente o Instituto Baleia Jubarte, através dos telefones (73) 3297-1340 e (73) 9 8802-1874, no sul da Bahia; e (71) 3676-1463 e (71) 9 8154-2131, em Salvador, Litoral Norte e RMS;
  • Isole a área e mantenha pessoas e animais afastados;
  • Tire fotografias do animal para ajudar a identificar a espécie;
  • Coloque panos molhados sobre o animal e providencie sombra para evitar queimaduras do sol;
  • Mantenha o animal molhado;
  • Nunca jogue água no orifício respiratório
  • Nunca tente arrastar o animal pela cauda.

Fonte: G1

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *