Funcionários de empresa de telefonia salvam gatinho da morte em Caraguatatuba, SP

Funcionários de empresa de telefonia salvam gatinho da morte em Caraguatatuba, SP
Gatinho foi resgatado nesta segunda-feira e está agora sob cuidados (Foto: Nova Imprensa)

Dois funcionários da empresa de telefonia Vivo salvaram a vida de um gatinho filhote na manhã desta segunda-feira (2), enquanto realizavam um reparo de cabos caídos na rua, no bairro Pontal Santa Marina, em Caraguatatuba.

O filhote estava ferido e desnorteado no meio da avenida Sargento Raul Fernandes Neves Neto, quando o funcionário Wesley Faustino Pinto correu para socorre-lo. “Ele correu atrás do gatinho para que não fosse atropelado, mas o animal se assustou e avançou no Wesley, que mesmo assim não desistiu e o resgatou em meio a mordidas e arranhões”, contou o outro trabalhador, Everton José da Silva.

A dupla conta que o carro da empresa tem GPS para que a rota não seja desviada, mas conseguiram autorização dos superiores para ir em busca de ajuda para o gatinho, de aproximadamente dois meses. Eles colocaram o animal em uma caixa e seguiram até o departamento de Zoonoses de Caraguá, onde foram informados que a partir do momento em que uma pessoa resgata um animal, torna-se responsável por ele; no local somente são acolhidos os animais resgatados de maus-tratos ou abandono, a partir de denúncias.

Mas os dois rapazes estavam dispostos a não abandonar novamente o gatinho, que mesmo arisco e avançando ganhou um pedaço de mortadela. “Procuramos uma protetora e ela aceitou recebê-lo; nossos superiores autorizaram e entregamos o gatinho na casa dela”, conta Éverton.

A equipe ainda fez uma vaquinha para ajudar na ração do felino, que apesar de ferido, passa bem.

“Ele é muito novinho e estava desprotegido; fatalmente seria atropelado se não fosse o socorro do Wesley e do Everton. Eles estão de parabéns pela atitude, assim como a empresa que os apoiou no resgate. O bebê se alimentou e está ganhando muito carinho, não avança mais. Os animais são muito gratos”, contou a protetora que não quis se identificar.

Por Fernanda Veiga

Fonte: Nova Imprensa

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