Gato morto a tiros comove moradores e gera indignação

Gato morto a tiros comove moradores e gera indignação
Animal desapareceu no dia 25 e foi encontrado morto dois dias depois. Crédito: Divulgação

“Ele era carinhoso, um pouco caseiro e muito arisco. Quando chegava visita em casa, se escondia e só aparecia depois”. A descrição é do gatinho Smiguel, que foi morto na última semana, dois dias após desaparecer, no bairro São Bento, em Lajeado. A suspeita é de que o felino tenha sido alvejado por uma arma de fogo, pois foi encontrado com um ferimento semelhante ao de um disparo.

A indignação tomou conta de moradores. Dona do animal, a enfermeira Ivone Solange Graffunder, 37, estranhou que Smiguel estava há mais de um dia fora de casa. “Ele sumiu no dia 25 e foi encontrado dois dias depois. Já estava podre e fedendo. Ele gostava de sair, mas sempre voltava para casa no mesmo dia”, relata.

Nos fundos da casa de Ivone, situada no Loteamento Baviera, há uma área verde, para onde o gato gostava de ir. Geralmente pela manhã, ele saía. “Ele tinha quatro anos. Adotei quando era filhote. Estava castrado e com as vacinas em dia”, relata a enfermeira, que possui também outros dois felinos em casa.

Ivone diz ter conversado com vizinhos após a morte do animal. No grupo de moradores do loteamento criado em uma rede social, o caso foi um dos assuntos mais debatidos.

Boletim de ocorrência

Smiguel foi encontrado próximo a um muro de pedra que tem ao lado da casa de Ivone. A lesão, para ela indica que o animal tenha sido morto no mesmo dia em que desapareceu. “Nenhum animal conseguiria andar muito naquele estado. Foi um ferimento muito feio”, lamenta.

Orientada pela Sociedade de Apoio a Gatos Abandonados (Saga), ela registrou boletim de ocorrência online, mas a solicitação inicial foi indeferida, pois deveria ser feita presencialmente. “Então, peguei e fui hoje (terça-feira, 31) na Delegacia de Polícia de Lajeado para fazer o registro. Sei que nem todo mundo gosta de animais. Mas isso não dá o direito de sair matando os dos outros”.

Fonte: A Hora 

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