Gato-mourisco é resgatado após ser atropelado no cruzamento de rodovias em Santarém, PA

Gato-mourisco é resgatado após ser atropelado no cruzamento de rodovias em Santarém, PA
O biólogo Sidcley Matos usou técnica para resgatar o Jaguarandi na quarta-feira (23) após o animal ter sido vítima de atropelamento em Santarém — Foto: Ascom/Semma

Um jaguarandi, felino conhecido como gato-mourisco, entre outras denominações, foi resgatado na tarde de quarta-feira (23), pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), após ter sido vítima de atropelamento nas proximidades da rotatória situada no cruzamento das rodovias Fernando Guilhon com Everaldo Martins, em Santarém, no oeste do Pará.

O animal foi levado para o Zoológico da Amazônia (ZooUnama). A equipe de fiscalização da Semma foi acionada pelo biólogo Sidcley Matos, que passava na área. Ele conseguiu utilizar uma técnica para capturar o jaguarandi. Uma equipe de biólogos do zoológico prestou os primeiros socorros.

O fiscal ambiental da Semma, Patrick Miléo, ressaltou que é importante os motoristas terem atenção para evitar acidentes ao longo das estradas, pois a presença de animais nas ruas é cada vez mais possível. “É importante que os motoristas tenham mais atenção ao dirigir e fiquem atentos para evitar o atropelamento dos animais que cada vez mais estão ficando sem seu habitat”, destacou.

Biólogos da ZooUnama prestaram socorro ao jaguarandi após ter sido vítima de atropelamento em Santarém — Foto: Ascom/Semma
Biólogos da ZooUnama prestaram socorro ao jaguarandi após ter sido vítima de atropelamento em Santarém — Foto: Ascom/Semma

O Jaguarundi da espécie Herpailurus yagouaroundi – está na lista de animais em extinção. Também é conhecido como eirá, gato-preto, raposa-de-gato, onça-de-bode e maracajá-preto. É um mamífero carnívoro da família dos felídeos, nativo da América do Sul, passando por todo o Brasil até ao norte da Argentina.

O gato na fase adulta mede cerca de 70 centímetros de comprimento, fora a cauda, que pode chegar a 40 centímetros. Também tem as patas curtas e a cabeça pequena, desproporcionais ao resto do corpo. Pesquisadores afirmam que ele não é perigoso.

Segundo a Lei Federal de Crimes Ambientais nº 9.605/1998, quem matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória é crime ambiental. O infrator está sujeito a pena de detenção de seis meses a um ano e multa.

Fonte: G1

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