Homem é denunciado à polícia por maltratar cachorro em público; vídeo
Um grupo de direitos animais denunciou um homem à polícia, na segunda-feira, por violar a Lei de Proteção Animal. Ele teria puxado agressivamente a coleira de seu cachorro, levantando o animal do chão.
A denúncia veio um dia depois que o grupo Care postou um vídeo do homem em suas contas no Facebook e Instagram, pedindo ajuda aos internautas para encontrar o suposto agressor de animais do distrito de Eunpyeong.
No vídeo, o homem repetidamente levanta o cachorro do chão pela coleira como se estivesse brincando com um ioiô e depois bate nele com a mão. Este vídeo viralizou e enfureceu muitos internautas.
Ativistas da organização encontraram o tutor do cão, de 82 anos, na segunda-feira de manhã.
“O homem não entendeu que o que ele fez foi agressão de animais e nos disse que tratou o cachorro dessa maneira porque estava ‘bravo’”, disse Kim Young-hwan, chefe do grupo ativista, ao The Korea Times.
O homem insistiu que não poderia viver sem o cachorro, mas os ativistas o convenceram a entregar a responsabilidade pelo cachorro à organização, explicou Kim.
O maltês de um ano de idade mostrou sinais de medo e ansiedade em torno de seu tutor, embora não tivesse sinais de ferimentos. Agora ele está sob a proteção da organização em um hospital veterinário local. Segundo Kim, o cão será adotado por um dos muitos candidatos a tutor que se inscreveram para adotá-lo.
De acordo com a Lei de Proteção Animal, as punições por maus-tratos a animais são fortes para os padrões internacionais, como uma pena máxima de três anos de prisão ou multas de 30 milhões de wons para agressões que resultem na morte de um animal, e dois anos de prisão e 20 milhões de won por atos que resultem em lesões físicas. As penas máximas, no entanto, nunca foram aplicadas.
“O problema é que os crimes nunca são levados a sério o suficiente para obter a pena máxima”, disse Kim.
“Tanto os aspectos físicos como psicológicos de maus-tratos a animais, juntamente com sua seriedade, devem ser reconhecidos para evitar casos no futuro”, disse Kim.
Por Lee Hae-rin / Tradução de Ana Carolina Figueiredo
Fonte: The Korea Times