Homem é denunciado em MG por manter abatedouro irregular: “Morte cruel”

Homem é denunciado em MG por manter abatedouro irregular: “Morte cruel”
Denúncia dá conta de que os animais eram abatidos de maneira cruel — Foto: Pixabay/Divulgação

Um homem, que não teve a idade divulgada, foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) nesta semana por manter um abatedouro irregular em Dom Cavati, no Rio Doce, MG. Ele é acusado de produzir e vender carnes impróprias para o consumo, causar poluição ao meio ambiente e risco de danos à saúde humana. Além disso, a denúncia dá conta de que os animais eram abatidos de maneira cruel.

Conforme informações do MPMG, o local onde o abatedouro funcionava era alvo de diversas reclamações por conta do mau cheiro. Com isso, uma fiscalização foi feita pela Polícia Militar de Meio Ambiente e foram encontrados 700 quilos de carne bovina e subprodutos abatidos de maneira irregular e clandestina.

“Além disso, conforme laudo pericial, efluentes e fragmentos de animais estavam sendo encaminhados in natura para uma rede coletora e, em seguida, para o rio Caratinga, sendo descartados sem nenhum controle, separação ou tratamento. Foi constatado ainda que no local acontecia o armazenamento transitório de couro e ossos de animais, e que os chorumes dessas atividades também eram encaminhados para o curso d’água”, informou o MPMG.

A carne encontrada no abatedouro foi apreendida e descartada em um aterro sanitário. Já o homem foi conduzido em flagrante pelos policiais.

Por Juliana Siqueira

Fonte: O Tempo


Nota do Olhar Animal: O transporte é uma das situações no sistema de produção de carne e de outros produtos de origem animal em que os animais são submetidos a intensos maus-tratos. Trata-se de um agravante em relação ao dano maior, que é o abate, que viola o interesse mais básico destes seres, que é o interesse em viver. Não existe “forma certa” de assassinar quem tem interesses próprios e quer viver. E só há uma forma definitiva de poupar os animais de todo esse sofrimento, só há uma maneira de não ser cúmplice da crueldade e da injustiça cometida contra eles: é não consumindo estes “produtos” e, assim, deixando de financiar as atrocidades cometidas contra estes animais.

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