Homem torturou cordeiro tirado do parque do condado de Munster (EUA) e postou vídeos nas redes sociais, diz polícia
Um homem de Munster, nos EUA, era procurado na sexta-feira sob a acusação de ter torturado um cordeiro tirado do Parque do Condado de Buckley Homestead em 2018, atirando nele com uma arma BB e cortando sua garganta enquanto ainda estava vivo.
Nikola I. Kutansky, 35, pode ser ouvido dizendo “Red Rum” em um vídeo que ele postou no Facebook sobre o suposto abuso, segundo registros do Tribunal Criminal de Lake.
Kutansky também é acusado de usar uma arma BB para atirar em duas galinhas na presença de seu filho. As galinhas também foram retiradas de Buckley Homestead, de acordo com documentos judiciais.
Kutansky foi acusado de torturar ou mutilar um animal vertebrado, um crime de nível 6.
As alegações de abuso de animais vieram à tona como parte de uma investigação de três anos sobre arrombamentos no escritório Willow Slough Fish and Wildlife Area em Marrocos, Indiana.
Kutansky foi acusado em setembro no Tribunal Superior de Newton de roubar uma montaria de veado taxidermia, munição e sinais do Departamento de Recursos Naturais de Indiana durante arrombamentos no escritório de Willow Slough em junho e outubro de 2018. Ele se declarou inocente de duas acusações criminais de roubo e duas acusações de roubo.
Os investigadores obtiveram os registros das contas de Kutansky no Facebook, Verizon e Google e notaram que ele havia postado vídeos em julho de 2018 de ovelhas em Buckley Homestead.
Outros vídeos obtidos pela polícia mostraram duas galinhas e um cordeiro sendo mantidos na residência de Kutansky no quarteirão 7900 da Linden Avenue em Munster, afirmam os documentos do tribunal.
Kutansky foi ouvido dizendo: “Bom dia, cordeiro, eu sto-“, antes de um vídeo ser cortado. Em outro vídeo, ele disse: “Quando você rouba um monte de galinhas porque seu filho quer um zoológico”, alegam os registros.
No vídeo em que Kutansky disse “Red Rum”, que é assassinato soletrado de trás para frente, o cordeiro pode ser visto sangrando na cabeça e no rosto. Em outro vídeo, o cordeiro é torturado repetidamente com uma arma de chumbinho enquanto está amarrado à perna de uma mesa do pátio, afirmam os documentos.
Os BBs são menos propensos a resultar em ferimentos letais, mas provavelmente causaram dor e angústia ao cordeiro, disse a polícia.
Em outro vídeo, uma pessoa que se acredita ser Kutansky cortou a garganta do cordeiro ferido, registram os registros.
Os investigadores confirmaram que a raça de cordeiro e galinhas vistas nos vídeos foram mantidas em Buckley Homestead durante o verão de 2018, afirmam os registros.
Durante uma entrevista com um detetive após sua prisão em novembro no caso do condado de Newton, Kutansky disse que lembrou que o cordeiro e as galinhas estavam em sua casa, mas não sabia como eles chegaram lá, segundo documentos.
“Houve legitimamente apenas alguns anos em que eu estava fazendo qualquer coisa”, disse ele. “Se as pessoas tivessem pílulas em casa, eu tomaria todo o roteiro… Todos os dias eu saía, comprava a garrafa de uísque mais barata, bebia a garrafa inteira, tomava o máximo de drogas que pudesse, e eu acordaria no dia seguinte.”
Ele também disse à polícia que se lembrava de que “tentou comê-los”, afirmam os registros.
Nas mensagens do Facebook, Kutansky enviou fotos do cordeiro em sua sala de estar e quintal, o tiro e a morte do cordeiro e o que parecia ser duas pernas de cordeiro em uma grelha, de acordo com documentos. Ele supostamente disse à pessoa que o cordeiro o deixou chateado, mas ele “se divertiu um pouco primeiro”.
“Massacre lol”, dizia uma mensagem, segundo documentos.
Kutansky supostamente disse a outra pessoa: “Eu comi aquela ovelha, mano, cortei e grelhei”.
Kutansky tem uma longa ficha criminal e está atualmente sob fiança em um caso separado no qual ele é acusado de apontar uma arma para a cabeça de uma mulher e ameaçar estuprar seus filhos em abril de 2019 em sua casa em Munster, mostram os registros do tribunal.
Ele se declarou inocente de sequestro, duas acusações de agressão doméstica, intimidação e apontar uma arma de fogo.
Por Sarah Reese / Tradução de Alice Wehrle Gomide
Fonte: nwi.com