Ibama volta a Santa Cruz do Sul (RS), mas macaco não aparece
Pela segunda vez esta semana, o médico veterinário do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Paulo Guilherme Carniel Wagner, esteve em Santa Cruz do Sul para tentar resgatar o macaco que possui uma lata presa na mão. Ele estaria com o objeto entalado há cerca de um mês e teria sido visto por visitantes do Parque da Gruta. Para capturar o macaco ferido, a estratégia nesta sexta-feira era aguardar a aproximação dele na parte onde ficam as churrasqueiras, já que a área de mata é muito extensa e a probabilidade de encontrá-lo nela seria pequena. No entanto, o animal não apareceu.
O veterinário deve retornar entre segunda, 14, e sexta-feira, 18, para novamente tentar fazer o resgate. Segundo Wagner, a ideia é tentar capturá-lo com a gaiola, que não é um meio agressivo. Mas se precisar usar dardos, todos os equipamentos necessários estão com ele. A operação requer paciência e não pode ser realizada de forma precipitada para não espantar o animal. “Contamos com a colaboração do macaco. Se ele enxergar o rifle, pode se assustar e demorar ainda mais para retornar ao local”, explica.
Paulo reitera que o incidente é uma consequência da ação humana. “Eles não precisam de alimentos fornecidos por adultos, não falta alimento na mata. Se esse macaco mexeu em uma lixeira foi porque sabia que poderia encontrar algo”. Houve uma tentativa de realizar o resgate ainda na quarta-feira, 2. No entanto, a instabilidade atrapalhou os trabalhos. Na ocasião, o médico veterinário do Ibama e o biólogo do Cevs, André Alberto Witt, explicaram que os animais costumam estar mais recolhidos quando o tempo está nublado.