Instituições denunciam agressão que quebrou vértebra de gato em São Luís, MA; vídeo
Entidades de proteção aos animais denunciam o caso de uma pessoa que teria chutado violentamente um gato, quebrando uma vértebra do animal. O momento foi flagrado por câmeras do condomínio Eco Space no bairro Anil, em São Luís.
O caso teria acontecido na quarta-feira (23). No vídeo, o gato aparece caminhando e some atrás de uma parede. Momentos depois, o animal surge se contorcendo de dor e mancando. Um homem aparece por trás da parede com uma criança enquanto o gato é atendido. Veja abaixo.
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Segundo a Ong Cães e Gatos de Rua SLZ, o gato se chama ‘Mimi’ e o suposto agressor ainda riu para as pessoas que foram ajudar o animal. Após o caso, a Ong ajudou os tutores a registrar um Boletim de Ocorrência na Delegacia do Meio Ambiente (DEMA). A suspeita é de que o agressor seja morador do próprio condomínio.
Mimi ainda ficou dias sem ir ao veterinário porque os tutores não teriam condições financeiras. A Ong se mobilizou e conseguiu que o animal fosse atendido no sábado (26).
“Ele [Mimi] fraturou uma vértebra. O veterinário entrou em contato comigo e disse que a cirurgia é muito complicada e cara, por conta do tamanho do animal, sendo que ele ainda está em fase de desenvolvimento e irá crescer mais. O animal não defeca desde o dia do ocorrido por estar sentindo dores fortes e não consegue se posicionar para defecar”, informou Sylvia Mello, uma das diretoras da Cães e Gatos de Rua SLZ.
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Outra instituição que se posicionou sobre o caso foi a Comissão de Defesa e Proteção dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A presidente da comissão, Camila Maia, informou que as providências já estão sendo tomadas.
“Nós tomando as providências para enviar o ofício para a DEMA (Delegacia do Meio Ambiente). O B.O Já foi feito, foi solicitado as imagens, o morador já foi identificado. Assim que tivermos mais informações, vamos comunicar à sociedade”
Ainda segundo Camila Maia, mesmo com o autor identificado, a pena para o agressor será pequena porque o crime é considerado de pequeno potencial ofensivo.
“O flagrante já passou, mas mesmo que tivesse, a pena para este caso é de três meses a um ano. Infelizmente, é um crime de pequeno potencial ofensivo que a gente luta para que tenha uma majoração para essa pena”, declarou Camila.
Por Rafael Cardoso
Fonte: G1