Jovem faz campanha para pagar cirurgia de cachorro que vive com tumor ‘gigante’
Comovida ao ver um cachorro vira-lata andando debilitado com um tumor gigante, a moradora de Laranjal Paulista (SP) Amanda Lopes, de 24 anos, decidiu que precisava ajudá-lo. Com mais duas amigas, ela se mobilizou, fez uma campanha na internet e conseguiu arrecadar R$ 950 para que o cão pudesse passar por uma cirurgia.
Ao G1, Amanda afirmou que não imaginava que ia arrecadar esse valor em apenas dois dias de compartilhamento da campanha nas redes sociais. Para ela, foi gratificante ver tantas pessoas querendo ajudar.
“Fiquei muito sensibilizada quando vi o cachorrinho andando no Distrito de Laras todo debilitado, com as patinhas cheia de sangue por causa da dor. Então, fomos atrás para saber se ele tinha dono. Achei a dona e ela me disse que não tinha condições de pagar pela cirurgia. Foi aí que resolvi colocar na internet”, afirma.
O cachorro tem 10 anos, chama Pingo e costuma andar pelo distrito de Laras, onde mora com os donos. Amanda conseguiu marcar consulta em uma clínica veterinária em Laranjal Paulista e a cirurgia deve ocorrer nos próximos dias.
“Arrecadamos R$ 750 para cirurgia e outros R$ 200 para gastos com medicamentos. Conseguimos um veterinário e a cirurgia deve acontecer o quanto antes. Espero proporcionar uma qualidade de vida melhor. Muita gente ajudou e foi incrível essa ajuda”, ressalta Amanda.
Procedimento cirúrgico
O veterinário Cléber Fernando Candiane Sandei é quem vai operar Pingo. Ele afirma que ainda não sabe que tipo de tumor o animal tem, mas que exames serão feitos antes do procedimento.
“O Pingo tem uma massa tumoral grande que o deixa bem debilitado. Não sabemos que tipo de tumor é. Para isso, faremos exames. O que sabemos é que o tratamento é cirurgia, a remoção, para que ele possa ter uma melhor qualidade de vida. Contudo, antes da cirurgia faremos exames para saber sobre sua saúde. Após, faremos biópsia e o acompanhamento.”
Amanda afirma que a dona do animal se emocionou ao saber da ajuda. “Ela tem um filho que é cadeirante e o Pingo é o companheiro deles. São humildes e ficaram felizes quando contei. Eu também fiquei emocionada e espero poder ajudar.”
Por Paola Patriarca, G1 Itapetininga e Região
Fonte: G1