Laudo mostra que cadela pastor alemão foi assassinada com crueldade em Patos de Minas, MG

Laudo mostra que cadela pastor alemão foi assassinada com crueldade em Patos de Minas, MG
Morana, cadela da raça Pastor Alemão.

Na última semana, o Patos Hoje mostrou o caso de uma cadela da raça pastor alemão que havia sido levada para adestramento em Patos de Minas e que apareceu morta com um ferimento no peito e outro nas costas. A suspeita inicial era de que o animal havia sido alvejado por um disparo de arma de fogo, como foi registrado na ocorrência policial, mas o laudo pericial mostrou um crime ainda mais bárbaro. 

Segundo informações da família, a cadela Morana foi levada para o adestramento no dia 08 de novembro com expectativa de que ficaria três meses em treinamento. No terceiro dia veio a notícia da morte.  “Pela manhã, o adestrador brincou com os cães, entre eles a dócil Morana, e saiu de sua residência como fazia rotineiramente, e quando retornou, por volta de 12h, encontrou a cadela morta nos fundos da residência”, informou o tutor do animal. 

Uma veterinária foi até o local e identificou uma marca de perfuração aparentando ser de arma de fogo. Mas a cadela foi levada para o Centro Clínico do Unipam e o laudo de necropsia descartou esta hipótese, revelando um crime ainda mais grave. O estudo aponta que a perfuração fora provocada por algum objeto cilíndrico.

Segundo a família pode ser um espeto de churrasco que entrou no peito e saiu pelas costas da cadela.  

Foi levantada a hipótese de ter ocorrido uma briga entre os animais. Entretanto, o laudo aponta que Morana também sofreu politraumautismo dos membros anteriores, cabeça e tórax, além de hemotórax e hemorragia cerebral, o que indica que ela foi brutalmente agredida e depois perfurada.

“No dia 13/11, Morana faria aniversário de 8 meses, mas a crueldade humana interrompeu de maneira cruel, brutal e covarde”, desabafou o dono do animal. O caso será encaminhado para a Polícia Civil proceder as investigações e apurar a autoria do crime.  “Essa crueldade demonstra que realmente a maldade humana não encontra limites. Esse crime não pode permanecer na impunidade, a sociedade e a população esperam que a Lei e a Justiça punam de maneira exemplar”, concluiu ele.

Por Maurício Rocha

Fonte: Patos Hoje

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