Lugar do SANDRO é na manada e não no zoo!

Lugar do SANDRO é na manada e não no zoo!
Sandro fica preso neste acanhado recinto de contenção do zoológico de Sorocaba das 16h30 até às 9h do dia seguinte.

ATENÇÃO! O elefante SANDRO precisa da ajuda da sua ONG!

Veja como participar da campanha pela transferência do elefante Sandro do zoológico em SP para o santuário em MT no final desta mensagem.

Lembram da elefanta Bambi, que vivia presa em um zoológico no interior de SP? O apoio de grupos de proteção aos animais de diversos pontos do país foi MUITO IMPORTANTE para o destino feliz que ela teve!

Quase 40 ONGs enviaram DECLARAÇÕES pedindo a permanência de Bambi no Santuário de Elefantes Brasil (SEB), que foram juntadas ao processo judicial. E, apesar da insistência do zoo de Ribeirão Preto para que a elefanta retornasse a seu pequeno recinto, a Justiça de SP decidiu que ela desfrutará por toda sua vida da estrutura do Santuário, um verdadeiro paraíso para os elefantes resgatados de zoológicos e circos, com espaços gigantescos, árvores, lama e outras e condições muito boas para expressarem seu comportamento natural. No mais, Bambi viverá sob os cuidados permanentes de uma equipe altamente qualificada e especializada (biólogos, veterinários, tratadores, etc.). 

O apoio das organizações animalistas foi muito RELEVANTE para este desfecho!

AGORA é o elefante SANDRO que precisa da ajuda das ONGs (e também de grupos informais de proteção animal). Ele está solitário desde a terrível morte da elefanta Haisa, com quem viveu confinado por 25 anos no Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros, em Sorocaba (SP). Além da solidão, que é  terrível para um animal naturalmente gregário, Sandro sofre também com as condições inadequadas de seu recinto, que afetam sua saúde. Dores articulares e problemas nas patas são, por exemplo, bastante comuns em elefantes em confinamento. Não há árvores, lama, alimentos naturais, espaço para as longas caminhadas típicas da espécie, entre outras deficiências. Mais detalhes sobre os problemas decorrentes da manutenção de elefantes em cativeiros como os de zoológicos podem ser vistos no PARECER TÉCNICO elaborado pelo biólogo Sérgio Greif e enviado à Justiça de SP.

Os argumentos da prefeitura de Sorocaba para manter o Sandro são bastante similares aos usados pela de Ribeirão Preto para ficar com a Bambi: de que a idade é avançada, de que a viagem é perigosa, de que o elefante é “patrimônio” da cidade etc. 

O SEB já transportou elefantes em piores condições de saúde e mais idosos que o Sandro e, aliás, por distâncias bem maiores, como no caso dos animais que vieram da Argentina! A ONG tem uma equipe extremamente capacitada para isso. A Bambi, última elefanta a ir para o SEB, que é idosa, cega de um olho e tinha a saúde bem debilitada, hoje vive no santuário com a saúde bem melhor do que a dos tempos do zoo. E está muito mais feliz, o que pode ser atestado pelo seu comportamento! No mais, ANIMAIS NÃO SÃO OBJETOS para serem considerados “patrimônio”.

Tamanhos dos recintos: 

  • do zoológico de Sorocaba, após reforma ainda não executada e anunciada só agora pela Prefeitura de Sorocaba, após 27 anos de cativeiro do Sandro: 3.440 m2*;
  • do Santuário de Elefantes, concluído e à espera do Sandro: 40.000 m2.
* É bom lembrar que Sandro vive hoje num recinto ainda menor e que até 2020 era compartilhado com a elefanta Haisa. E também que nesses futuros 3.440 m2 está incluída a área para os visitantes. Para o Sandro mesmo restarão apenas cerca de 2.000 m2.

O SEB foi criado em 2013 e hoje é internacionalmente conhecido e respeitado. Atualmente, o santuário mantém cinco elefantas na manada: Maia, Bambi, Lady, Rana e Mara. Confira o trabalho nas páginas do SEB nas redes sociais Facebook e Instagram.

As movimentações da Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público de São Paulo podem ser acompanhadas clicando-se AQUI.

COMO PARTICIPAR DA CAMPANHA

Envie uma mensagem para a ONG Olhar Animal DECLARANDO o apoio de seu grupo à campanha “LUGAR DO SANDRO É NA MANADA E NÃO NO ZOO!”. Ela será juntada ao processo judicial.

MODELO de MENSAGEM

De: [Envie a mensagem preferencialmente a partir de uma conta da ONG. Se não tiver, envie a partir de conta pessoal do seu principal dirigente]

Para: [email protected]

Assunto: DECLARAÇÃO – APOIO À CAMPANHA “LUGAR DO SANDRO É NA MANADA E NÃO NO ZOO!”

Mensagem (sugestão de texto):`

Declaro, na condição de representante [da/do (NOME DA INSTITUIÇÃO)], nossa adesão à campanha “LUGAR DO SANDRO É NA MANADA E NÃO NO ZOO!” com o propósito exclusivo de apoiar a transferência do elefante SANDRO – atualmente CONFINADO e SOLITÁRIO no Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros, em Sorocaba (SP) – para o Santuário de Elefantes Brasil (SEB), com sede na Chapada dos Guimarães (MT) e que conta com equipe altamente qualificada para os cuidados com elefantes. Da mesma forma, repudiamos a intenção da Prefeitura, gestora do zoológico, de manter o elefante em um recinto muito aquém de suas necessidades naturais (mesmo com a reforma tardiamente proposta pela Prefeitura) e privado da convivência com uma manada de animais da sua espécie.

Assim, autorizamos a inclusão da instituição no rol das co-signatárias da PETIÇÃO JUDICIAL que solicita a transferência no SEB, documento este dirigido ao Exmo. Juiz da Vara da Fazenda Pública de Sorocaba (SP) e que será protocolado pela ONG Olhar Animal no processo nº 1010896-59.2022.8.26.0602, na condição de amicus curiae.

[Nome do representante da ONG]
[Razão social da ONG]
[Cidade/estado sede da ONG]
[Nº do CNPJ]
[Dados para contato: e-mail e telefone com DDD]

SE VOCÊ NÃO REPRESENTA UMA ONG E QUER APOIAR A CAMPANHA, ASSINE A PETIÇÃO EM https://www.change.org/sandronamanada

Grupos que já apoiam a campanha

  1. Associação Anjos e Protetores de Sorocaba – AAPS / Sorocaba, SP
  2. Sociedade Educacional “Fala Bicho” / Rio de Janeiro, RJ
  3. União Internacional Protetora dos Animais – UIPA / São Paulo, SP
  4. ONG Anjos Peludos em Teresópolis / Teresópolis, RJ
  5. Instituto Cahon / Sorocaba, SP
  6. ONG Anjos dos Bichos / Mairinque, SP
  7. Associação Centro de Convivência Humano Animal – Humanimal / São Bernardo do Campo, SP
  8. ONG Patas que Salvam / Sorocaba, SP
  9. Associação para Conservação da Vida Silvestre – CONVIDAS / Passo Fundo, RS
  10. Associação Protetora de Animais de Campo Largo / Campo Largo, PR
  11. Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba – SPAC / Curitiba, PR
  12. Associação Amigos da Cidade de Salto de Pirapora / Salto de Pirapora, SP
  13. Associação Mucky de Proteção aos Primatas / Itu, SP
  14. ONG Grupo Vox Vegan / Santos, SP
  15. Associação Voluntário Animal / Porto Velho, RO
  16. Abraço Animal Santuário e Resgate de Cavalos (Associação Tribolita de Libertação Animal) / São Roque, SP
  17. ONG Princípio Animal / Porto Alegre, RS
  18. Associação Abrigo Temporário de Animais Necessitados – AATAN / Sorocaba, SP
  19. Mountarat – Associação de Proteção Animal / Santo André, SP
  20. Instituto Ecológico e de Proteção aos Animais – IEPA / São José dos Campos, SP
  21. Associação Natureza em Forma / São Paulo, SP
  22. União SRD / São Paulo, SP
  23. ONG Canto da Terra / São Paulo, SP
  24. Projeto GAP – Grupo de Apoio aos Primatas / São Paulo, SP
  25. GAAR – Grupo de Apoio ao Animal de Rua / Campinas, SP
  26. AMADA – Associação Mônica Amiga dos Animais / Sorocaba, SP
  27. Santuário Filhos de Shanti / Pindamonhangaba, SP
  28. GAVAS – Grupo Santafessulense de Apoio à Vida Animal / Santa Fé do Sul, SP
  29. Elo Animal Nacional da Rede Sustentabilidade / São Paulo, SP
  30. Brasil sem Tração Animal / Belo Horizonte, MG
  31. Ampara Animal / São Paulo, SP

Argentina

  1. Elephant´s Helpers Argentina / Buenos Aires
  2. Elefantes del Sur / Buenos Aires

Canadá

  1. Lucy’s Edmonton Advocates Project (LEAP) / Edmonton

EUA

  1. Animal Ethics / Oakland, CA
  2. S4E Global, Inc / Nova York, NY
  3. Gentle Giants / Norco, CA
  4. Save Nosey Now, Inc. / Titusville, FL
  5. Elephants in Japan / Alameda, CA

México

  1. Abriendo Jaulas & Abriendo Mentes, A.C. / Ciudad de Mexico (D.F)

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.