Mais 300 animais serão beneficiados com cirurgias gratuitas no CCZ de Resende, RJ
Na manhã desta sexta-feira (15) centenas de pessoas compareceram à sede do Centro Municipal de Controle de Zoonoses (CCZ), onde foi realizado o agendamento de 300 cirurgias de castração de cães e gatos. Os procedimentos, que terão início no dia 8 de janeiro de 2018, serão realizados entre os meses de janeiro e abril e estão entre os serviços mais procurados no CCZ.
Segundo o coordenador do Centro, o médico veterinário Rodrigo Campos, cada pessoa que compareceu ao CCZ hoje pela manhã teve direito de agendar a castração de até dois animais, desde que eles fossem um macho e uma fêmea, ou dois machos. As cirurgias em duas fêmeas do mesmo dono não foram autorizadas por enquanto.
De acordo com as estatísticas, o Centro de Controle de Zoonoses realizou, este ano, 2.399 atendimentos. Deste total, 1.234 procedimentos foram de cirurgias gratuitas de castração de cães e gatos. As cirurgias são feitas no centro cirúrgico do próprio CCZ, cuja sede recebeu várias melhorias este ano, incluindo a ampliação das instalações.
Além disso, o CCZ, que fica na Rua Eurídice Paulino de Almeida, 320, no bairro Vicentina II, viabilizou a adoção responsável de 105 animais. Para isso, o centro promoveu feiras de adoção em diversos pontos da cidade, como o Calçadão de Campos Elíseos e o Parque das Águas. O coordenador do Centro lembra que, ao longo deste ano, o CCZ passou por uma verdadeira transformação, comprovada pelo número de procedimentos realizados. Em janeiro, ao assumir a prefeitura, a unidade estava com suas atividades paralisadas.
– Quando chegamos aqui, este prédio estava abandonado, com o canil ocupado por entulhos e o atendimento ao público suspenso. Ao longo do ano, além de reativarmos os serviços, também fizemos modificações na unidade, criamos três consultórios veterinários, reorganizamos o canil e o estoque de alimentos, e ainda criamos uma agenda especial de atendimento, com três dias da semana dedicados ao público em geral, e dois ao atendimento de animais encaminhados pelas associações protetoras e representantes de ONGs – explicou Rodrigo.
Fonte: Diário do Vale