Mata Ciliar permanece na área até que novo local seja definido

Mata Ciliar permanece na área até que novo local seja definido
Reunião realizada no Paço Municipal, na tarde desta sexta, pela Prefeitura e envolvidos no caso (Foto: Divulgação)

A Associação Mata Ciliar tem garantida a permanência na área que ocupa até que um novo local – com toda a infraestrutura necessária para o trabalho e a recuperação dos animais silvestres – esteja garantido. Assim foi o desfecho da reunião realizada na tarde desta sexta (21), no Paço Municipal, entre o prefeito Luiz Fernando Machado (PSDB), representantes da entidade, do Governo do Estado, Ministério Público, o deputado Bruno Ganem (Podemos) e a ativista Luisa Mell – que intermediaram a reunião.

A empresa VOA SP, concessionária do aeroporto estadual que reivindica a área usada pela Mata Ciliar, não participou do encontro. Segundo o Tribuna de Jundiaí apurou, ela só será chamada para o próximo encontro, marcado para o dia 1º de junho.

“Foi uma reunião muito produtiva, consistente, em que basicamente foi direcionado para uma solução”, comemorou o deputado. Tanto ele quanto Luisa Mell foram acionados para interceder no episódio após a notificação extrajudicial da VOA SP, dando prazo de 48 horas para que os animais cuidados pela ONG fossem removidos. A medida gerou revolta e um grupo se prontificou a permanecer em vigília na área para evitar que as obras iniciadas pela concessionária prejudicassem o ecossistema e o recinto dos animais em recuperação.

Mata Ciliar permanece na área até que novo local seja definido
Grupo de ativistas se revezou na área para não deixar que o espaço tivesse intervenção da VOA SP (Foto: Tribuna de Jundiaí)

Ganem explicou que foi definida a elaboração de um documento detalhado, em que deverão constar todas as necessidades da Mata Ciliar para que a possibilidade de um novo espaço possa ser discutida. Este documento, inclusive, deve ser apresentado na próxima reunião do grupo.

Ele elogiou, também, a postura do prefeito Luiz Fernando Machado. “Não só em relação à situação da Mata Ciliar, mas também no espaço que hoje ela ocupa. Ali também caberá responsabilidade (da concessionária) em relação ao uso”, destacou.

Por Emerson Leite

Fonte: Tribuna de Jundiaí

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