Matanças de gatos em Bauru (SP) vão parar na polícia e geram protesto

Matanças de gatos em Bauru (SP) vão parar na polícia e geram protesto
Nesse domingo (30), protetores de animais fizeram protesto contra envenenamento de gatos no Jardim Petrópolis (Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação)

O número de felinos mortos envenenados em Bauru tem causado revolta. Foram pelo menos 13 animais em apenas um mês. Quem também se espantou com os casos foi a Associação Bauruense de Proteção Animal – SOS Gatinhos. A ONG, inclusive, foi chamada até um condomínio, localizado na avenida Castelo Branco, no bairro Jardim Monte Verde, local em que seis gatinhas foram encontradas mortas na manhã da última terça-feira (25).

A veterinária da ONG, ao chegar no local, constatou que as gatas, de fato, haviam sido envenenadas. Com a causa da morte reconhecida em um laudo feito pela profissional, a responsável da SOS Gatinhos, Sandra Ariede, compareceu à Delegacia de Crimes Ambientais da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Bauru para registrar um boletim de ocorrência.

Segundo o delegado Ismael Cavalieri, a pena prevista para o autor de maus tratos é de 3 meses a 1 ano de reclusão. Porém, caso o animal morra, o delegado destaca que “a pena pode ser aumentada em um terço a um sexto”.

Os felinos, que estavam com a castração marcada, e, em breve, seriam encaminhados para a adoção, viviam nas dependências de um condomínio e recebiam cuidados de um grupo de moradores. Foram essas pessoas que, através de postagens nas redes sociais, conseguiram as castrações, que, infelizmente, não foram realizadas a tempo.

JARDIM PETRÓPOLIS

No mesmo mês, moradores da rua Ângelo Colaciano constataram a morte de mais sete animais que, segundo eles, também foram envenenados. Sandra, responsável pela SOS Gatinhos, disse que recebeu relatos de moradores sobre as mortes.

Nesse domingo (30), inclusive, protetores de animais fizeram uma manifestação no local. “Uma moradora entrou em contato comigo para avisar sobre as mortes. Segundo ela, todos os gatos tinham donos e o veneno foi jogado no quintal das casas. As sete mortes foram acontecendo aos poucos, mas todas na mesma rua”, destacou.

Por Vitória Palmejani

Fonte: JCNET

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