Maus-tratos resultam em morte de cão e causam revolta em Arapongas, PR; mulher é multada em quase R$13 mil

Maus-tratos resultam em morte de cão e causam revolta em Arapongas, PR; mulher é multada em quase R$13 mil
Animal foi resgatado mas não resistiu.

Uma denúncia de maus-tratos, com morte do animal, causou revolta nesta quinta-feira (23) em Arapongas. A ocorrência, registrada na Vila Nova, diz respeito a um cão que se encontrava em situação de abandono. Ele chegou a ser fotografado com vida. A denúncia chegou à Guarda Ambiental e à Secretaria Municipal do Meio Ambiente nesta quinta. “Assim que recebemos a denúncia, solicitamos o deslocamento imediato da Guarda Ambiental até o endereço, o que foi feito. Infelizmente, quando os guardas chegaram o animal já estava morto”, informa o secretário de Meio Ambiente, Renan Manoel.

A ocorrência foi atendida pelos guardas ambientais Emerson e Vicentin. “O animal estava com pulgas, carrapatos e muito magro, ou seja, em visível estado de maus-tratos e abandono. Havia resto de comida, porém embolorado. A água estava com lodo”, afirma Emerson. Segundo ele, foi constado que a residência estava vazia e que o animal estava solto no quintal. A equipe, informada que a família proprietária da casa e do animal reside em outro endereço, dirigiu-se para lá. “A proprietária do imóvel e do animal foi autuada no valor de R$ 12.828,00 e também irá responder criminalmente por maus-tratos. O artigo 32 da lei 9.605/98 prevê detenção de três meses a um ano de detenção, sendo que a pena é aumentada de um sexto a um terço quando ocorre a morte do animal, que foi o caso”, acrescenta Emerson.

A Guarda Ambiental tem recebido frequentes denúncias de maus-tratos de animais. A orientação é para que a população ligue para o 3902-1194 ou 153 da Guarda Municipal, sendo que por este número o atendimento é 24 horas. “Nós contamos com o apoio da população para que essas pessoas respondam na forma da lei pelos maus-tratos aos animais”, destaca o secretário Renan Manoel.

Fonte: TN Online

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.