Médico preso por espancar e matar cachorro de estimação em Cascavel (PR) não tem direito a fiança

Médico preso por espancar e matar cachorro de estimação em Cascavel (PR) não tem direito a fiança

O médico de 30 anos preso em flagrante após espancar e matar o cachorro de estimação na noite de segunda-feira (10) no Bairro Cancelli em Cascavel, não terá direito a pagamento de fiança para deixar a cadeia.

Moradores do Bairro Cancelli em Cascavel registraram em vídeo o momento em que tutor agride o cão dentro do apartamento, em seguida a polícia foi acionada e o homem preso em flagrante.

Pelo fato do crime cometido ter pena prevista que ultrapassa quatro anos de prisão, o delito é inafiançável, portanto, ele foi encaminhado para a Cadeia Pública de Cascavel e seguirá a disposição daJustiça.

O médico preso por espancar e matar um cachorro em na Rua São Luís no Bairro Cancelli em Cascavel, oeste do Paraná, relatou à Polícia Militar que “xixi” no local errado motivou agressões contra o animal.

De acordo com o capitão Diego Astori, o homem de 30 anos relatou à equipe que estava com o Spitz Alemão há aproximadamente 5/6 meses e após ele urinar no local errado tentou corrigi-lo, quando o cão convulsionou.

As causas da morte serão apuradas em laudo cadavérico que vão determinar com o que o cachorro foi agredido. Ainda conforme a PM há possibilidade de um pedaço de madeira ou algo nesse sentido.

A prisão do suspeito só foi possível graças a denúncia de uma moradora que gravou a ação. O capitão da PM também comentou sobre a importância da população para que seja possível a ação policial.

Ainda de acordo com a PM, outra situação que chama a atenção é a função do suspeito, médico, que tem o dever legal de proteger e salvar a vida de pessoas e cometer isso contra um animal.

Conforme informado, o homem mora sozinho e no imóvel tinha mais um cachorro já idoso.

O crime cometido tem pena prevista que ultrapassa quatro anos de prisão, o delito é inafiançável, portanto, ele foi encaminhado para a Cadeia Pública de Cascavel e seguirá a disposição da justiça.

A Polícia Civil vai investigar o caso e o inquérito deve ser encaminhado ao Ministério Público.

Fonte: A GAZETA WEB via Jornal da Fronteira

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