Moradora cria vaquinha para pagar tratamento de cadela resgatada esquelética e com sarna: ‘Estado deplorável’

Uma moradora de São Roque (SP) criou uma vaquinha online para ajudar a pagar as despesas veterinárias de uma cadela esquelética resgatada no bairro Campininha de baixo, na Estrada da Capela, na segunda-feira (6).
Ao g1, Nathalia Moraes contou que soube do caso após uma postagem de um jornal da cidade informando que uma cachorrinha havia sido deixada na rua e que precisava de cuidados.
“O local onde ela estava é o mesmo caminho que eu faço para poder buscar minha mãe para trabalhar. Eu cheguei lá e vi a cachorra sendo ‘comida’ pelos bichos, formiga, juntando mosquito… Peguei o carro e a levei para uma clínica”, conta.
“Acredito que apenas eu parei lá. Coloquei um pano por cima dela que uma moça passou de carro e deixou para mim. Assim que cobri, ela deitou na minha perna, e não queria mais desgrudar. Em casa é a mesma coisa”, continua a moradora.

Após o resgate, Nathalia compartilhou a história de Chiclete, nome dado à cadelinha, em suas redes sociais. Em seguida, decidiu criar a vaquinha para ajudar a pagar os custos do tratamento do animal. A meta é arrecadar R$ 1.500 – até a tarde de sexta-feira (10), R$ 620 já haviam sido doados.
“Ela ficou dois dias no veterinário. Estava em estado deplorável, com bicho na pata e coberta por sarna. Eu busquei e agora ela está na minha casa”, continua.
O tratamento da cadela, que seguirá por quatro meses, conta com banho duas vezes na semana com shampoo específico para sarna, loção hidratante todos os dias para hidratar a pele, remédios uma vez ao dia e alimentação com ração de filhote sabor fígado, frango e ovo.
Empatia
Nathalia ama animais e já adotou 13 bichinhos. Ela conta que, entre os resgatados, alguns moram com ela, outros ficam na casa da mãe e mais alguns na oficina do marido dela.
“É uma questão de empatia pelas vidas deles. Ela [Chiclete], assim como todos os outros, merece. Mesmo sem entender nada, ela merece, porque o ex-tutor irá ver que o que ele largou para morrer reviveu e está feliz”, completa.

Por Talissa Medeiros
Fonte: G1