Mula é apunhalada no olho com um facão:em Cartagena, na Colômbia
É lamentável a situação que ocorreu no dia 21 deste mês no bairro Las Palmeras, na cidade de Cartagena, Colômbia, e que em menos de uma semana este seria o segundo caso de maus-tratos de animais atendido pelo Grupo de Proteção Ambiental e Ecológica da Polícia Metropolitana da cidade. Desta vez, uma mula foi resgatada após ter sido maltratada com arma branca em seu olho esquerdo, o que causou lacerações e danos ao órgão.
A Polícia informou que os fatos ocorreram na Manzana 23, lote 4, na rua Los Cocos, no bairro Las Palmeras, onde a funcionária Darleydis Blanco Torres, da Guarda Ambiental, encontrou uma mula prenhe com uma pata manca e rosto aparentemente cortado por um facão.
A autoridade relatou que “ao chegar ao local indicado, evidenciou que havia uma mula prenhe com ferida no rosto, aparentemente de faca e sobre sua pata dianteira apresentava inflamações. Uma investigação foi acionada para encontrar o dono ou cuidador da mula, que deu como resposta à comunidade que não saber de nada. Os primeiros socorros foram prestados pela Sra. Laura Borrero Ángel, médica veterinária da UMATA. Posteriormente, a mula ficou sob os cuidados das Unidades Municipais de Assistência Técnica Agropecuária UMATA, onde a abrigaram de maneira a proporcionar o bem-estar do animal ”, declarou a Polícia.
Esse seria o segundo caso de maus-tratos a animais que se evidenciou no mês de novembro em Cartagena, em um período de menos de uma semana. Conforme relatado pelo Grupo de Proteção Ambiental e Ecológica, chefiado pela Tenente Andrea Aguirre, até o momento em 2021, foram protocoladas 22 denúncias de crime de maus-tratos a animais no sistema de informação estatística criminal e contravencional da Polícia Nacional (SIEDCO PLUS), na cidade.
Todos esses casos correspondem a animais domésticos, e registram violação e violência contra cães, cavalos e outros animais resgatados.
A grande maioria “sofre ferimentos com objetos pontiagudos, cortes profundos e queimaduras por líquidos ferventes, que provocam feridas profundas e por vezes até a morte da fauna doméstica”, afirmou a autoridade.
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Tradução de Maira Lavalhegas Hallack
Fonte: El País Vallenato