Mulher é atacada por foca e vai parar no hospital após ignorar alerta em praia

Mulher é atacada por foca e vai parar no hospital após ignorar alerta em praia
Banhista foi levada para hospital após ataque (Reprodução/Redes sociais)

Uma professora de 60 anos foi mordida por uma foca-monge, que estava protegendo o filhote recém-nascido, em uma praia no Havaí (EUA).

A mulher ignorou os alertas e desrespeitou o pedido de não entrar na área demarcada na praia de Kaimana e acabou se aproximando dos animais.

A professora estava a 6 metros da areia, na água, quando a foca-monge chamada Rocky surgiu de repente e começou a atacá-la. A mulher é vista no vídeo tentando nadar na outra direção, para longe da foca, mas não consegue e acaba sendo atacada.

Segundo o Daily Mail, a banhista tinha sido avisada anteriormente por funcionários da Hawaii Marine Animal Response, organização de proteção da vida marinha, que era proibido mergulhar na área habitada por focas.

Os especialistas dizem que os animais podem reagir mal com a presença de humanos e ficar violentos para se defender de invasores. O animal estaria amamentando o filhote e, por conta disso, os biólogos afirmam que a reação da mãe foi apenas de proteção à cria.

Levada para o hospital

Após ser retirada do mar, a mulher foi encaminhada para um hospital com ferimentos em um dos braços e hematomas no rosto e costas. “Se não fosse o homem do caiaque remando para salvá-la, ela teria ficado ainda mais ferida”, disse Curt Otsuka, responsável pelas imagens do incidente. “E ela estava apenas defendendo o seu filhote dessa banhista, que estava no lugar errado na hora errada”.

Agora, as autoridades investigam o caso e pedem que a população fique longe das praias da região. O local onde vivem as focas está isolado. No estado do Havaí, por lei, é proibido tocar, assediar, ferir ou matar focas. As pessoas são orientadas a ficar cerca de 45 metros de distância dos animais.

Por Vitor Fernandes

Fonte: BHAZ


Nota do Olhar Animal: As interações com animais silvestres e marinhos quase sempre não são desejadas por eles e comumente resultam em situações de conflito e em danos para um dos lados. Esses animais não são “pets” e não têm como avaliar as intenções de quem se aproxima deles. 

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