Mulher é atacada por foca e vai parar no hospital após ignorar alerta em praia

Uma professora de 60 anos foi mordida por uma foca-monge, que estava protegendo o filhote recém-nascido, em uma praia no Havaí (EUA).
A mulher ignorou os alertas e desrespeitou o pedido de não entrar na área demarcada na praia de Kaimana e acabou se aproximando dos animais.
A professora estava a 6 metros da areia, na água, quando a foca-monge chamada Rocky surgiu de repente e começou a atacá-la. A mulher é vista no vídeo tentando nadar na outra direção, para longe da foca, mas não consegue e acaba sendo atacada.
Segundo o Daily Mail, a banhista tinha sido avisada anteriormente por funcionários da Hawaii Marine Animal Response, organização de proteção da vida marinha, que era proibido mergulhar na área habitada por focas.
TOO CLOSE: A woman was apparently bit by a monk seal while swimming in Waikiki Sunday morning.
— Hawaii News Now (@HawaiiNewsNow) July 24, 2022
Signs and rope barriers have been up at Kaimana Beach ever since monk seal mother Rocky gave birth to a pup there in early July.
(Thread 1/2) pic.twitter.com/JuNhWp7lJM
Os especialistas dizem que os animais podem reagir mal com a presença de humanos e ficar violentos para se defender de invasores. O animal estaria amamentando o filhote e, por conta disso, os biólogos afirmam que a reação da mãe foi apenas de proteção à cria.
Levada para o hospital
Após ser retirada do mar, a mulher foi encaminhada para um hospital com ferimentos em um dos braços e hematomas no rosto e costas. “Se não fosse o homem do caiaque remando para salvá-la, ela teria ficado ainda mais ferida”, disse Curt Otsuka, responsável pelas imagens do incidente. “E ela estava apenas defendendo o seu filhote dessa banhista, que estava no lugar errado na hora errada”.
Agora, as autoridades investigam o caso e pedem que a população fique longe das praias da região. O local onde vivem as focas está isolado. No estado do Havaí, por lei, é proibido tocar, assediar, ferir ou matar focas. As pessoas são orientadas a ficar cerca de 45 metros de distância dos animais.
Por Vitor Fernandes
Fonte: BHAZ
Nota do Olhar Animal: As interações com animais silvestres e marinhos quase sempre não são desejadas por eles e comumente resultam em situações de conflito e em danos para um dos lados. Esses animais não são “pets” e não têm como avaliar as intenções de quem se aproxima deles.