Mulher é presa por manter cadelas doentes definhando em Campo Grande, MS

Mulher é presa por manter cadelas doentes definhando em Campo Grande, MS
Uma das cadelinhas vítimas de maus-tratos com ferimentos no corpo. (Foto: Divulgação/Decat)

Uma mulher de 25 anos, responsável por uma empresa de montagens de cadeiras de fios, foi presa em flagrante na última terça-feira (13), no Jardim Panorama, em Campo Grande. Além de manter duas cadelas doentes em estado gravíssimo, usava água e energia de forma clandestina na residência.

Conforme o registro policial, as duas cadelas viviam em um ambiente sujo, com diversos materiais espalhados.

Uma delas, de aproximadamente dois anos, da raça Boxer, apresentava estado avançado de leishmaniose, com lesões na pele e uma bem grave na região do focinho, assim como conjuntivite, apatia e magreza.

A segunda cadela é também uma fêmea, de cerca de um ano, pequena e sem raça definida, e estava tumor venéreo transmissível grave na região da vagina.

Boxer fêmea com focinho ferido e segunda fêmea com tumor. (Foto: Divulgação/Decat)
Boxer fêmea com focinho ferido e segunda fêmea com tumor. (Foto: Divulgação/Decat)

Os dois animais foram recolhidos e levados para o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses). Lá, irão passar por exames e tratamentos.

Água e luz clandestinos

Ainda no mesmo imóvel, equipes da Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) também constataram capacitação clandestina da rede pública de água e energia elétrica.

A mulher de 25 anos responsável pelo imóvel foi levada pelos policiais e responderá por ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativo ou exóticos, ou qualquer outra que tenha valor econômico. 

Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista), em Campo Grande. (Foto: Renata Fontoura)
Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista), em Campo Grande. (Foto: Renata Fontoura)

Por Renata Fontoura

Fonte: Primeira Página

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