Mulher suspeita de abusar de animais é presa em Mogi das Cruzes, SP

Uma mulher, de 64 anos, foi presa em Mogi das Cruzes por suspeita de abusar de animais. Segundo a polícia, ela estava com um cachorro sedado no carro, uma caixa de remédio, sedativo, agulha e seringa.

O caso foi registrado nesta quarta-feira (30), no 1º Distrito Policial como praticar ato de abuso a animais e drogas sem autorização ou desacordo.

O advogado Marco Antonio Rodrigues Alkimin Barbosa informou que a Justiça deferiu o pedido de liberdade para a cliente dele, Aparecida Biancolin Pereira. Ele afirmou ainda que Aparecida atua há mais de 20 anos pela causa animal e que existe um grande equívoco sobre o ponto de vista legal no que se refere à prisão realizada.

De acordo com o boletim de ocorrência, policiais civis receberam uma informação anônima que uma mulher estaria em um carro onde teria ferramentas para enterrar animais na região da Avenida Japão.

Os policiais fizeram buscas na região e encontraram o carro e a suspeita. Eles disseram que no interior do veículo estava uma cachorro sedado, uma caixa de remédios, sedativo, agulha e seringa.

No boletim o delegado Francisco Del Poente detalha que a mulher foi detida enquanto transportava o cão que estava sob o efeito de sedativo que teria sido aplicado por ela momentos antes.

Segundo o boletim essas substâncias são restritas ao uso hospitalar/veterinário e é proibida a aplicação por pessoas não habilitadas. Como não é feita a perícia em Mogi para constatação das substâncias apreendidas com a suspeita, elas serão encaminhadas para o Instituto de Criminalística de São Paulo para exame pericial.

De acordo com o boletim, a suspeita cometeu crime com pena estipulada de 2 anos a 5 anos prisão e por esse motivo não foi arbitrada fiança. A mulher foi encaminhada para a cadeia feminina de Itaquaquecetuba. O advogado Marco Antonio Rodrigues Alkimin Barbosa informou que a Justiça deferiu o pedido de liberdade para a cliente dele, Aparecida Biancolin Pereira.

Fonte: G1

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.