ONG Cavalo de Lata organiza Vakinha

ONG Cavalo de Lata organiza Vakinha
Guri foi adquirido graças a 'vaquinha' realizada por membros do Projeto Cavalo de Lata (Foto: Ana Paula Knak)

“Quando os cavalos caem, nosso maior desafio é manter eles em pé. Se ficam muito tempo deitados, começa um processo de infecção generalizada. Rins, bexiga, intestino, tudo para”, expõe a protetora Ana Paula Knak, idealizadora da ONG Cavalo de Lata. Por essa razão, o grupo está organizando uma campanha para comprar o guincho girafa – equipamento que permite levantar os animais o mais rápido possível e mantê-los em pé, para que tenham uma chance de verdade.

Quem quiser participar, pode doar qualquer valor no site Vakinha, onde a mobilização segue até o dia 18 de agosto. Até agora, já foram arrecadados em torno de 34% dos R$ 2,9 mil necessários para comprar o material. Segundo Ana, a ajuda da comunidade é muito importante para que os cavalos resgatados possam ser recuperados e tenham a aposentadoria que merecem. O Projeto Cavalo de Lata começou em 2012 e, desde lá, com a ajuda de voluntários, é feito o resgate de equinos que trabalham em carroças.

“Vamos aos bairros, cadastramos as família dos carroceiros, encaminhamos para o mercado de trabalho e levamos veterinários para dar dicas de saúde e manejo correto para o animal”, conta. Além disso, prestam atendimento para os cavalos com vacinas, vermífugos e com a oferta de ração. O grupo também realiza um trabalho preventivo e o resgate de animais que estão em condições precárias e não podem mais trabalhar. “Alguns negociamos com os carroceiros, outras vezes já resgatamos o animal caído por fraqueza e à beira da morte.”

De acordo com o engenheiro Jason Duani Vargas, os voluntários da ONG prestam os primeiros socorros e medicam os animais, levando-os para uma área rural para que sigam os cuidados até que estejam prontos para o encaminhamento a fiéis depositários ou a um santuário. “Estamos juntando forças para comprar mais alguns equipamentos necessários para ajudar os animais quando acontecem os resgates mais difíceis”, justifica. Mais informações sobre o trabalho desenvolvido podem ser acompanhadas nas redes sociais do Cavalo de Lata.

Por Michelle Treichel

Fonte: Bicho Mania

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