ONG promove ações de controle ético de gatos de rua em escolas públicas de SP

ONG promove ações de controle ético de gatos de rua em escolas públicas de SP

Dando continuidade ao trabalho de controlar as colônias de gatos que habitam escolas públicas da cidade de São Paulo, a ONG Bicho Brother fez uma nova intervenção entre os dias 13 e 14 de dezembro. Dessa vez foi em uma escola da Vila Alpina, bairro da Zona Leste da capital paulista.

“O objetivo é quebrar o ciclo de reprodução da colônia dessa escola castrando os animais. Como são gatos de vida livre e de temperamento forte, utilizamos técnicas de captura que permitem o manejo adequado desse tipo de bicho”, afirma o gestor ambiental Eduardo Pedroso, idealizador da organização de defesa animal especializada em controle ético de gatos de rua utilizando o método CED (Captura, Esterilização e Devolução).

Perguntado sobre se essa é a maneira mais correta de tratar o problema, o agente de CED faz perguntas e críticas. “Qual é a sugestão? Enfiar esses 20 gatos de vida livre em gaiolas de ONGs? Quem quer adotar animais adultos marcados pela vida difícil das ruas? E mesmo que houvesse gente disposta a adotar, quem disse que esses animais são passíveis de adoção?

Não se adaptam, morrem aos poucos quando retirados do espaço onde vivem. Cansei de ver gente teimosa enclausurar gato feral achando que estava fazendo o bem e no final arrebentar com a vida do animal.

Infelizmente boa parte da Proteção Animal não respeita a ideia de que o gato de vida livre quando está adaptado ao meio, deve permanecer onde vive.

Retirar um gato de vida livre e temperamento forte de seu habitat apenas para satisfazer a necessidade de proteção de alguém é uma violência enorme. É maus-tratos”.

Nessa primeira intervenção na colônia da escola da Vila Alpina, 13 gatos foram capturados e conduzidos para a clínica Spynhx, no bairro do Ipiranga, onde a habilidosa Dra. Thamires Sigarine esterilizou todos com técnica minimamente invasiva e os vacinou contra raiva.

Após registrar em vídeo a devolução dos 13 gatos para a colônia da escola, o gestor foi questionado pela redação do Olhar Animal sobre como equacionar a questão financeira para promover as ações. “Captamos recursos via redes sociais como o Facebook e WhatsApp. Escolhemos o Vakinha.com como ferramenta de captação pela agilidade e facilidade que essa plataforma oferece para nossos amigos e colaboradores efetuarem suas contribuições”.

E segundo o próprio gestor, “tem dado certo pois cada vez mais pessoas tomam consciência de que temos um grande problema para resolver. O controle ético de gatos de rua pelo método CED é a solução mais humana e acertada”.

Como última questão a redação pergunta por que não se pode divulgar o nome da escola, e Eduardo Pedroso responde ao mesmo tempo que faz uma selfie com Dona Eloísa, ponto de apoio da ação e funcionária da escola, “Porque se divulgarmos o nome da escola vai chover gato aqui, sem visibilidade tem abandono, imagine se vazar o endereço da colônia nas redes sociais!”

As ações em escolas públicas têm nesse primeiro momento uma ligação com o projeto Gatinhos da Vila Prudente, que monitora e dá suporte a várias colônias na região Leste da cidade.

A ONG Bicho Brother avisa que em breve uma nova intervenção será agendada e que após a conclusão do trabalho será a vez de outra escola municipal, dessa vez na Vila Matilde, também região Leste de São Paulo.

Para conhecer melhor e ajudar o trabalho e controle ético das colônias de gatos que habitam escolas públicas acesse: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/novo-abraco-no-gatinhos-da-vila-prudente

Para saber mais sobre a ONG acesse: http://www.bichobrother.org.br/ e https://www.facebook.com/bichobrother/

Fonte: Olhar Animal

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