Operação combate tráfico de animais silvestres em 12 cidades do RS

Operação combate tráfico de animais silvestres em 12 cidades do RS
Operação combate tráfico de animais silvestres em 12 cidades do RS | Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP

A terceira fase da operação Arca Especial foi desencadeada contra o tráfico de animais da fauna silvestre e o comércio ilegal de arma de fogo na manhã desta quarta-feira pela Polícia Civil em 12 cidades gaúchas e um município catarinense. Houve a prisão de 19 suspeitos na ação conduzida pela titular da 4ª DP de Canoas, delegada Tatiana Barreira Bastos, e que teve apoio da Brigada Militar.

Cerca de 250 policiais civis e militares em 92 viaturas cumpriram 46 mandados de busca e apreensão e outros dois de prisão em Canoas, Porto Alegre, Alvorada, Gravataí, Viamão, Sapucaia do Sul, Cachoeirinha, Passo Fundo, Novo Hamburgo, Campo Bom e Parobé, no RS, além de Santo Amaro da Imperatriz, em SC. Conforme a delegada Tatiana Barreira Bastos, uma associação criminosa atua no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, sendo responsável pelo tráfico interestadual de aves silvestres, vendidas ilegalmente na Região Metropolitana de Porto Alegre.

No dia 26 de maio deste ano, através de uma denúncia da Rede de Proteção Ambiental e Animais (Reprass), foi cumprido um mandado de busca e apreensão em uma residência em Canoas. No local, os policiais civis resgataram 27 aves silvestres e recolheram um telefone celular do indivíduo.

Através da autorização judicial pela quebra de sigilo telefônico e telemático para extração e manipulação do aparelho telefônico apreendido, iniciou a análise do referido celular. “Durante as investigações, foi possível apurar e identificar transportadores e negociantes de aves silvestres de outros estados e de diversos indícios de crimes, como, por exemplo, comércio ilegal de arma de fogo e crueldade contra animais”, frisou a delegada Tatiana Barreira Bastos.

A titular da 4ª DP de Canoas afirmou ainda que “o combate ao tráfico e comércio ilegal de aves silvestres deve ser enfrentado constantemente, para a defesa da fauna silvestre brasileira, e que as associações criminosas utilizam destes animais para lavagem de dinheiro de outros delitos”.

Já o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ªDPRM), delegado Mario Souza, sublinhou que “esta foi mais uma importante operação especial por desarticular uma associação criminosa interestadual especializada no tráfico de animais”.

Fonte: Correio do Povo

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