“Os macacos são tão vítimas da febre amarela quanto nós”, diz guarda ambiental afetado pela doença

“Os macacos são tão vítimas da febre amarela quanto nós”, diz guarda ambiental afetado pela doença
Foto: Rafael Peixoto

“Não se mata nenhum animal silvestre porque é um crime ambiental. Os macacos são tão vítimas da febre amarela quanto nós”. É com esta explicação que o comandante da Guarda Ambiental de Campos (RJ), Sávio Tatagiba, procura conscientizar a população a não matar os animais por receio da transmissão da febre amarela.

— Os macacos servem até como sentinela, porque se aparecerem mortos, e se a causa for realmente febre amarela, representa um sinal de que a população precisa ser vacinada. Ninguém precisa ficar em pânico — conta Sávio Tatagiba.

O comandante ressalta que caçar, perseguir, matar e vender qualquer animal silvestre é crime e pode acarretar em prisão de seis meses a um ano, além de multa no valor entre R$500 e R$5 mil. Na região de mata os macacos mais encontrados são os das espécies sagui, bugio e prego.

A preocupação da população quanto a febre amarela aumentou depois que alguns macacos foram encontrados mortos na região rural. As causas da morte estão sendo examinadas. Como forma de prevenção à doença, a Vigilância em Saúde vem realizando a vacinação dos moradores desses locais.

De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, drª Andréya Moreira, não há motivo para pânico, pois não há nenhuma confirmação se o animal encontrado morreu por febre amarela. “O macaco foi levado para o CCZ de Campos e foi encaminhado para o Rio de Janeiro, onde passará por análise para saber qual foi a real causa da morte. Não há motivo para pânico. A vacinação na região do Imbé já estava prevista conforme determinação do Estado. Apenas houve uma troca de data para o início do novo bloqueio, que estava previsto para começar em Dores de Macabu”, disse.

Fonte: NF Notícias (Prefeitura de Campos)

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