Parado desde 2018, Castramóvel de Ribeirão Preto (SP) não tem previsão de reativação

Parado desde 2018, Castramóvel de Ribeirão Preto (SP) não tem previsão de reativação
Já funcionou: Castramóvel está parado na cidade. (Foto: F.L.Piton / A Cidade - 15.mar.2016)

O Castramóvel de Ribeirão Preto, criado em 2015, durante o governo Darcy Vera (Sem Partido), está desativado há mais de dois anos e ainda não tem previsão de reativação do serviço gratuito.  

À época, quando o trailer equipado com salas de cirurgia e equipamentos específicos estava ativo, a iniciativa tornou possível a castração de muitos animais domésticos, tutelados por pessoas que não tinham condições de custear a operação, e instigou o controle populacional de cães e gatos – problema apontado na semana passada por uma protetora da cidade.  

Questionada pelo ACidade ON, a Coordenadoria do Bem Estar Animal explicou nesta segunda-feira (14) que a falta de planejamento está atrelada ao cenário vivido atualmente, causado pela pandemia do novo coronavírus. Os motivos dos anos anteriores não foram especificados.  

“É importante ressaltar que antes a pasta realizada, em média, 200 procedimentos gratuitos por mês, o que representa um volume maior do que era realizado no castramóvel. Por conta da pandemia, as castrações estão sendo feitas em animais recolhidos ou monitorados no centro cirúrgico da Coordenadoria de Bem Estar Animal”, informou, via assessoria de imprensa. 
 
O posicionamento do município revela, ainda, que ampliar o número de operações em cães e gatos está no radar das autoridades. Para isso, parcerias com clínicas veterinárias particulares e universitárias precisariam ser criadas para promover cirurgias de média e alta complexividade. 
 
“Também vamos retomar as atividades de conscientização relacionadas a guarda responsável dos animais de pequeno e grande porte, através de palestras, e haverá a distribuição e disponibilização on-line de cartilhas para a população”, completa a pasta municipal.  

O prazo para a aplicação desses serviços não foi divulgada pela Coordenadoria.

Por Júlia Fernandes

Fonte: Cidade ON

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.