Polícia Ambiental resgata canários-da-terra em situação de maus-tratos em São João da Boa Vista, SP
A Polícia Ambiental de São João da Boa Vista (SP) resgatou 13 canários da terra mantidos em cativeiro na terça-feira (28).
Os pássaros estavam em uma residência e sem licença dos órgãos ambientais. Os valores das multas não foram divulgados.
Já em Rio Claro, a polícia apreendeu 17 pássaros silvestres em uma residência e multou o proprietário em R$ 12,5 mil por manter as aves em cativeiro.
São João da Boa Vista
Após uma denúncia, os policiais foram até uma casa e constaram que as aves sofriam maus-tratos, já que todos estavam em uma pequena gaiola, amontoados, com água e alimentação inadequada.
Os animais foram apreendidas e soltos em uma área de mata.
Foram elaborados dois autos de infração: um ambiental por “caçar, apanhar, coletar ou utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão”.
O outro por “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”.
Rio Claro
Segundo o boletim de ocorrência, os pássaros estavam em gaiolas individuais, com água e comida, abrigados do tempo e não apresentavam ferimentos ou sinais de maus tratos.
No local haviam:
- 2 canários da terra sem anilha;
- 3 bigodinhos sem anilha;
- 1 trinca ferro sem anilha;
- 2 coleirinhos sem anilha;
- 2 sabiás laranjeira sem anilha;
- 1 pintassilgo;
- 1 tico tico sem anilha;
- 1 tico tico rei;
- 1 azulão com anilha – com denúncia de fuga;
- 1 bicudo com anilha.
Questionado, o homem informou que não possuía autorização para manter os pássaros sem anilha ou atestado de origem em cativeiro. Ele também alegou que não sabia que os pássaros anilhados estavam irregulares.
Os policiais elaboraram um auto de infração ambiental no valor de R$ 12,5 mil e orientaram o homem sobre as regras ambientais do município.
As aves foram apreendidas e soltas em uma área de mata próximo ao rio Ribeirão Claro, exceto os pássaros anilhados.
O azulão foi encaminhado a sede da Polícia Ambiental para ser devolvido ao seu antigo criador e o bicudo ficará em cativeiro até que seja realizada a perícia na anilha do pássaro.
Fonte: G1