Polícia identifica 3 veículos envolvidos em farra do boi em Florianópolis, SC

A Polícia Civil identificou ao menos três veículos suspeitos de participar da prática ilegal de farra do boi em Florianópolis. Vídeos divulgados nas redes sociais durante o fim de semana mostraram um animal sendo perseguido por farristas no bairro Rio Vermelho.
VÍDEO: Vídeo flagra prática ilegal de farra do boi em Florianópolis
Conforme a delegada Michele Alves, um procedimento foi aberto para investigar o caso na delegacia dos Ingleses. A polícia vai reunir as imagens que mostram o crime para identificar mais envolvidos. Ao menos 10 pessoas aparecem nos vídeos.
A delegada Michele explica que além das investigações a polícia vai buscar testemunhas do crime. A investigadora destacou também a importância para denúncias anônimas, que ajudam a solucionar diversos casos investigados pelas autoridades.
“A pessoa pode ligar no 181, passar o nome, detalhes, apelido [do suspeito]. Nós tivemos vários caso elucidados por conta da ajuda da população”, explica.
- Durante farra do boi, animal invade pousada e cai em piscina
- Farra do boi é denunciada à polícia após câmeras flagrarem prática ilegal
Caso
No sábado (24), a Polícia Militar foi acionada para atender uma denúncia de farra do boi no Rio Vermelho Um boletim de ocorrência foi registrado por moradores. A PM informou que fez buscas com viaturas e helicóptero na região, porém não localizou o boi e os envolvidos na ação.
Nas imagens que circulam nas redes sociais é possível ver um boi correndo no meio da rua, enquanto alguns veículos e pedestres o perseguem. Alguns dos envolvidos aparecem usando chapéu de vaqueiro.
Na caminhonete, uma pessoa aparece pendurada em uma das portas com o braço erguido, como se estivesse laçando, enquanto outras estão na caçamba. Motociclistas também estavam atrás do animal, sem capacete (imagem mais acima).
A farra do boi é crime, de acordo com o artigo 32 da Lei n. 9.605/1998, e não pode ser tratada como tradição. A pena para criminosos é de três meses a um ano de detenção, com aumento de um terço da pena em caso de morte do animal.
Por Caroline Borges
Fonte: G1