Polícia investiga abandono de cão preso dentro de saco preto em Stucky em Nova Friburgo, RJ

Polícia investiga abandono de cão preso dentro de saco preto em Stucky em Nova Friburgo, RJ
Imagem, sem foco, do cão chorando dentro da sacola (Reprodução da web)

A 151ª DP investiga mais um caso de maus-tratos a animais em Nova Friburgo. Um cão de pequeno porte morreu depois de ser abandonado preso dentro de um saco preto amarrado, às margens da RJ- 142, no bairro Stucky, distrito de Mury.

Segundo o portal de notícias G1, o animal foi encontrado, ainda com vida, por volta das 8h de sábado passado, 2, pelo dono de uma casa de rações próxima ao local. O comerciante, Yang Ouverney, de 29 anos, postou um vídeo nas redes sociais, causando comoção.

Segundo Yang contou ao G1, um vizinho tinha passado mais cedo pelo local e ouviu o choro do cachorro, mas não o encontrou. Ele disse que então procurou por cerca de meia hora, quando achou o animal dentro de saco embaixo de uma moita de capim.

Yang levou o cachorro para casa, deu remédios, mas, cerca de duas horas depois do resgate, o animal acabou morrendo. “Acho que ele ficou muito tempo dentro do saco, sem oxigênio, e isso pode ter contribuído para ele não resistir”, lamentou ele ao G1.

Ainda segundo o comerciante, o cachorro tinha pelo menos cinco perfurações pequenas espalhadas pelo corpo.

No mesmo dia em que o cão foi resgatado, no fim da manhã, Yang viu um homem nu andando às margens da estrada. Ele chegou a abordá-lo e pediu para que se vestisse.

A subsecretária do Bem-Estar Animal (Ssubea), Elisangela Rodrigues, informou ao G1 que não foi acionada sobre o caso, mas destacou que o crime prevê reclusão de dois a cinco anos, além de multa. Em caso de morte, a pena pode triplicar.

A Ssubea informou ainda que as denúncias de maus-tratos podem ser feitas presencialmente no Protocolo da Prefeitura, na sede da Ssubea ou através do e-mail [email protected] ou do WhatsApp da Ouvidoria, 22 2525-9244.

Para que a denúncia possa ser averiguada, o endereço deve estar correto, ter um ponto de referência e, se possível, uma foto do local, além do telefone ou WhatsApp do denunciante. A identidade do autor da denúncia permanecerá em sigilo.

A Polícia Civil informou que está buscando imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a identificar quem cometeu o crime.

Fonte: A Voz da Serra

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