Polícia investiga morte de pássaros após uso de cola no telhado de escola, em Aparecida de Goiânia, GO

Polícia investiga morte de pássaros após uso de cola no telhado de escola, em Aparecida de Goiânia, GO
Polícia investiga morte de pássaros após uso de cola no telhado de escola, em Aparecida (Foto: Reprodução - Associações de animais)

A Polícia Civil investiga a morte de pássaros na Escola Municipal Mônica Tomaz da Silva, em Aparecida de Goiânia. A Plataforma Amigo Animal e a Associação Rede de Proteção Animal fizeram a denúncia, afirmando que as aves passaram a morrer depois que uma empresa de dedetização utilizou uma espécie de cola no telhado da unidade escolar com intuito de espantar pombos.

Conforme a denúncia, os pássaros vêm morrendo há cerca sete meses, já que o serviço foi realizado mais de uma vez. No entanto, a cola possui uma alta durabilidade e só é removida com o uso de óleo de cozinha e detergente.

Nesta terça-feira (27), uma equipe da Delegacia Estadual do Meio Ambiente (Dema) foi até a escola. De acordo com o delegado Luziano Carvalho, existem indícios de que tenha sido usado uma espécie de repelente para pombos, que é similar à uma cola.

Uma amostra da substância foi coletada para apurar se o produto é tóxico aos animais e se há algum tipo de crime ambiental. O resultado da perícia deverá ser divulgado em breve para que a investigação continue.

O dono da empresa contratada informou à polícia que o produto é uma espécie de repelente usado para espantar os pombos. Ele alega que é contratado pela Secretaria de Educação por meio de licitação e que presta serviço para várias outras escolas.

O empresário não negou que pode acontecer de pássaros pequenos ficarem feridos, mas defendeu que são casos isolados. Apesar disso, desde o ocorrido, decidiu trocar o método de trabalhar.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que determinou que a empresa suspenda o serviço e preste esclarecimentos sobre o que foi realizado até aqui. A Secretaria de Saúde, por meio do Centro de Zoonoses, também vai averiguar o que ocorreu.

Por Larissa Feitosa

Fonte: Mais Goiás

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