Polícia Militar do DF resgata mais de 8,8 mil animais silvestres desde 2021

Polícia Militar do DF resgata mais de 8,8 mil animais silvestres desde 2021
Resgate - MetrópolesDivulgação / PMDF / BPMA

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) resgatou 8.868 animais entre 2021 e 2023. Destes, 631 estavam feridos e 464 eram filhotes. No sábado (15/4), por exemplo, uma equipe da corporação salvou aves silvestres criadas ilegalmente.

Em 2021, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) recuperou 4.229 animais. Em 2022, foram 3.928. Neste ano, de 1º de janeiro ao dia 1º abril, realizou 711 resgates.

Nos últimos dois anos, entre os pássaros, os animais com maior número de resgates foram os canários-da-terra (964), baianos (545) e periquitos-do-encontro (282).

No mesmo período, entre os mamíferos, houve o resgate de 1.718 saruês, 86 saguis, 75 capivaras, entre outras espécies. No caso dos répteis, destaque para as jibóoas (298), cascavéis (190) e cobras-cipó (85).

“Nossa preocupação é com o animal e a preservação do meio ambiente, protegendo a fauna e a flora”, afirmou o coronel Fábio Pereira, comandante do BPMA.

Pós-resgate

Após os resgates, os animais podem ser soltos na natureza ou encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas-DF) do Ibama, onde recebem tratamento médico.

Os Cetas são locais mantidos pelo Ibama aptos a receber os animais apreendidos, resgatados ou entregues espontaneamente pela população e pelos órgãos públicos.

Os casos clínicos críticos podem ser atendidos no Setor de Animais Silvestres no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (HVET-UnB) ou clínicas veterinárias parceiras.

O Zoológico de Brasília também atende a mamíferos de grande porte. Caso os animais sejam encontrados mortos, o BPMA aciona o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para recolher os cadáveres.

Serviço:

Suspeitas de tráfico e de criação clandestina, maus-tratos e o aparecimento de animais silvestres em áreas urbanas podem ser registrados pelo Disque 190 e pelos telefones (61) 3190-5190 e 99351-5736. O anonimato é garantido.

Por Francisco Dutra

Fonte: Metrópoles

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.