Policial atira em cachorro e alega defesa, mas internautas se indignam

Policial atira em cachorro e alega defesa, mas internautas se indignam
Internautas divulgaram foto de cachorro atingido (Foto: Reprodução / Facebook)

Uma policial civil atirou em um cachorro do lado de fora da 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) e causou polêmica na cidade de São Sebastião. Segundo a Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom), ela reagiu à ataques. Mas moradores da região compartilharam mensagens de indignação nas redes sociais, divulgando outros relatos.

De acordo com a corporação, o animal costumava se abrigar na frente da delegacia e recebia ração e água dos policiais. Mas por volta de 19h15 da noite da última quarta-feira (23/1), ele mordeu o braço da policial quando ela conversava com dois colegas.

“A mordida provocou uma lesão profunda. Uma das pessoas que estava com ela chutou o cachorro para que ele parasse de atacar. No primeiro momento, o animal soltou, porém, tornou a atacar. Então ela atirou para que cessasse o ataque. A agente de polícia e sua colega agiram em excludente de ilicitude, para resguardar a integridade da policial atacada”, informou a Divicom.

Redes sociais

Em um grupo virtual de moradores de São Sebastião, uma mulher relatou o contrário e instigou uma série de comentários. “Simplesmente uma policial feminina – que com essa atitude nem deveria estar nessa profissão – chutou um cachorro que estava próximo a ela e, como defesa, ele mordeu. Ela sacou a arma e deu três tiros no cachorrinho. Ninguém pôde fazer nada.”

Entre as reações, os moradores se dividiram entre quem se indignou e quem confiou no relato da policial. A Polícia Civil informou ainda que o animal foi levado a uma Clínica Veterinária e passa bem, “porém está em observação para que se verifique se está acometido de alguma zoonose”.

Ainda segundo a corporação, a saúde da agente de polícia preocupa. “A agente foi até o Hospital Brasília, para que recebesse pronto atendimento. De acordo com o relatado com o médico, a mordida foi profunda e risco de infecção é alto.”

Por Alan Rios

Fonte: Correio Braziliense

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