Prefeito de capital sul-coreana promete fechar matadouros de cães

Prefeito de capital sul-coreana promete fechar matadouros de cães
Foto: Reprodução/ Governo de Seoul

O prefeito de Seul, capital da Coreia do Sul, anunciou no sábado (9) que a prefeitura vai fechar todos os abatedouros de cães na cidade, em meio à pressão internacional para eliminar o comércio de carne de cachorro.

A coletiva foi feita em um cinema, após a exibição de uma animação sobre cães abandonados que vão parar na fronteira entre as Coreias do Sul e do Norte.

Won-soon Park afirmou que, os matadouros que não forem fechados, serão pressionados a sair da capital.

No país, grupos de ativismo animal advogam pelo fim do comércio no ramo, enquanto donos de fazendas animais – que criam os cães para vender sua carne – defendem sua fonte de renda.

Parte da população coreana ainda consume carne advinda dos caninos, principalmente no verão.

O prefeito ainda falou sobre o número crescente de cães abandonados em Seul – 8,5 mil são abandonados por ano, e um quarto destes é sacrificado por não serem adotados.

Won-soon diz estar pensando formas de estimular a adoção animal e inibir o abandono.

“Eu acredito em construir um mundo pacífico que também é seguro para animais”, disse Park.

Ele ainda falou sobre uma tese de sua autoria, publicada na Inglaterra em 1991, quando Park atuava como advogado de direitos humanos. Park afirmou que foi criticado por falar sobre direitos animais enquanto direitos humanos ainda não estavam garantidos.

“Direitos humanos são garantidos em uma sociedade onde direitos animais são seguros”, afirmou.

Fonte: Metro Jornal


Nota do Olhar Animal: Estar indignado com o consumo de carne de cães e não ficar indignado com o consumo de carne de bois é um contrassenso. Não há diferenças moralmente relevantes entre eles. Mais ilógico ainda é afirmar que os bois “foram criados para isso”. Os cães também. E se humanos tivessem sido “criados para isso”, o abate estaria justificado?

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.