Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) promete ‘providências’ por eutanásia desnecessária de cachorro

Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) promete ‘providências’ por eutanásia desnecessária de cachorro
Carolina Vilela, afirmou que precisou colocar dinheiro do bolso para Coordenadoria para funcionar (Foto: Marcelo Fontes / A Cidade)

A Coordenadora do Bem-Estar Animal, Carolina Vilela, afirmou nesta terça-feira (12), na Câmara, que sacrificou, no mês passado, um cachorro com fraturas tratáveis porque a coordenadoria não teve condições de cuidar do animal. Ela também falou que desde o início do ano vem colocando recursos do próprio bolso para o órgão funcionar.

Em nota, a prefeitura prometeu tomar providências sobre o caso da eutanásia, mas não informou qual seria essa medida e quando ela será tomada.

O depoimento polêmico de Carolina foi dado na Câmara de Ribeirão Preto, em sessão extraordinária. Ela também pediu desculpas por ter chamado defensores da causa animal de ‘ativistinhas’ e palhaços’ em uma rede social – o bate boca foi motivado pela eutanásia do cachorro.

“Ela mostrou aqui na Câmara que não tem condições de estar na função que está. A prefeitura deveria fazer uma intervenção na Coordenadoria imediatamente”, disse o vereador Marcos Papa (Rede), autor do requerimento de convocação da coordenadora.

Entidades ligadas à causa animal acompanharam a sessão extraordinária e, ao final, também pediram a saída dela da pasta.

Prefeitura

Em nota, a prefeitura afirmou que “o governo desconhecia a eventual prática de eutanásia e providências serão tomadas a respeito”.

“Em relação aos recursos da Coordenadoria do Bem-Estar Animal, a prefeitura informa que cumpre o orçamento, mas infelizmente as demandas por serviços públicos, em vários setores, são crescentes, contra um orçamento que é finito”, disse o Executivo.

“A prefeitura pretende melhorar o trabalho da Coordenadoria com a transferência do setor para a secretaria do Meio Ambiente, cujo escopo tem mais similaridade de ações com a proteção de animais”, finalizou a prefeitura.

Por Marcelo Fontes

Fonte: A Cidade On


Nota do Olhar Animal: Só deve ser chamada de “eutanásia” a interrupção de uma vida animal em atenção aos interesses de quem a sofre, jamais para satisfazer as conveniências de quem a pratica. Neste segundo caso, o nome é “assassinato” ou “extermínio”.

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