Protetora resgata animais mutilados e pede ajuda em Piracicaba, SP

A protetora de animais independente, Patrícia Chiarini, pede ajuda para o tratamento de animais resgatados, que foram mutilados e precisaram passar por cirurgias, todos vítimas de maus-tratos. O tratamento está atingindo R$ 4.000 na clínica veterinária Bichos e Amigos. Sem condições de arcar com o valor, ela pede ajuda à população. Para quem puder, a contribuição pode ser feita por meio do telefone de contato: (19) 99940-4090.
Patrícia está com quatro casos em pedido de ajuda, sendo três gatos e um cachorro. Ela relata que um dos gatos precisou amputar os coxinhos, que são as “almofadinhas” das patas. Além disso, os veterinários estão tentando regenerar a pele. Caso não saia como o esperado, será necessário amputar as duas patas da frente e o gato precisará de prótese para poder andar. A protetora afirma que este tratamento ainda será longo e não sabe ainda o valor que atingirá.
O segundo gato, ainda filhote, foi encontrado jogado com o rabo necrosado, no bairro Chácara Nazareth II. Foi necessário também amputar o rabo. O felino ainda segue em recuperação com pontos.
Outro gato foi abandonado no bairro Algodoal, a protetora o encontrou sangrando. Na clínica, foi descoberto um severo câncer de pele que levou à amputação de suas orelhas para evitar que a doença se espalhe pelo resto do corpo. Além disso, o felino também precisará realizar outra cirurgia no nariz.
O último caso se trata de um cachorro, de raça não definida, que foi mordido por um pit bull desconhecido na rua. O tutor procurou a protetora para pedir ajudar com o tratamento do animal, pois no momento se encontra desempregado e não tem condições para arcar com os custos. O cão está finalizando a sua recuperação com os pontos.
Ao conversar com o Jornal de Piracicaba, a protetora, inclusive, estava com um dos animais na clínica veterinária. Ela relatou que vê tantas situações assim que as pessoas nem imaginam. “Com tudo que tenho presenciado, penso que não conheço mais a humanidade. Me dói a alma”, disse ela.
Por Fernanda Rizzi
Fonte: Jornal de Piracicaba