Representante de ONG denuncia mulher por ofensas e agressão no interior de SP

Representante de ONG denuncia mulher por ofensas e agressão no interior de SP
Uma denúncia anônima afirmou que na residência haveria um animal necessitando de assistência veterinária — Foto: Reprodução/Redes sociais

Um voluntário de uma ONG de proteção animal denunciou uma série de agressões e ofensas durante uma fiscalização por supostos maus-tratos a um cachorro. O caso ocorreu na última quinta-feira (22), em Garça (SP).

De acordo com Gabriel Fernando Francisco, diretor e representante da ONG Spaddes, a equipe foi acionada após uma denúncia anônima, que informava que na residência haveria um animal necessitando de assistência médica veterinária em virtude da perda dos movimentos das patas.

Ao chegar ao local, os voluntários da ONG foram convidados a entrar na casa para conferir a situação do cachorro, mas a tutora do animal teria logo se alterado com a presença deles.

Segundo Gabriel, o cão foi encontrado de modo sadio, em local limpo e com acesso a comida e água, mas a tutora teria assumido a falta de condições financeiras para procurar um médico veterinário. Após terem oferecido ajuda para o tratamento, ela teria ficado nervosa e iniciado as agressões verbais.

“Ela afirmou para nós que não tinha condições para assistência veterinária. Nós iríamos disponibilizar essa ajuda, mas ela estava tão alterada que nem isso ela quis entender. Nesse momento, saímos de dentro da residência. Na rua, ela começou com as ofensas e começou a me agredir”, conta.

Na rua, ela passa a xingar e agredir o membro da ONG, e, em determinado momento, o chama de “desgraçado” e “lazarento”. Parte da agressão, tanto verbal como física, foi registrada em vídeo por membros da ONG (veja abaixo o momento).

VÍDEO: Representante de ONG denuncia mulher por ofensas e agressão no interior de SP

Após receber socos e ofensas verbais, Gabriel afirma que a entidade irá processá-la, sendo que um boletim de ocorrência foi registrado no dia. Ele ainda procura entender o que a levou a ter esse ataque de fúria.

“Nós iremos processá-la criminalmente por isso. Ela me deu vários socos. Ainda bem que a filha dela interveio. Eu não sei porque tanta agressividade, extremamente alterada. Ela autorizou nossa entrada na casa, e na sala realmente havia um animal descadeirado, o animal não estava mexendo as patas”, diz.

A Polícia Militar esteve no local e um boletim de ocorrência por lesão corporal e injúria foi elaborado.

“Todo o meu trabalho é em prol dos animais. Muitas das vezes resgatamos animais que acabam não sobrevivendo tamanho os maus-tratos. Falta apoio de várias frentes e, por isso, pedimos sempre o apoio da população. Quando vamos atender a uma denúncia, não sabemos se o animal está ou não sofrendo maus-tratos. Mas tratamos todos com total educação. Apesar desse episódio, o que continua motivando é ver esses animais tendo um final feliz, deles conhecerem o que é o amor. Não vamos parar nosso trabalho”, desabafa Gabriel sobre as dificuldades encontradas no voluntariado.

Fonte: g1

Os comentários abaixo não expressam a opinião da ONG Olhar Animal e são de responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.