Resgate para evitar atropelamentos de animais silvestres na Rio-Teresópolis

Resgate para evitar atropelamentos de animais silvestres na Rio-Teresópolis

Manhã do dia 24 de outubro, Rodovia Rio-Teresópolis, que corta a Serra dos Órgãos, na altura de Guapimirim, na Baixada Fluminense. Pouco após descer de uma árvore, uma preguiça é vista por motoristas em movimentos vagarosos em direção ao asfalto. Um aviso de que o animal corre perigo chega ao Centro de Controle de Operações da EcoRioMinas, concessionária que administra a estrada. Uma faixa de trânsito é isolada e o simpático bichinho é resgatado por uma equipe composta por uma veterinária e uma bióloga. Pouco depois, é devolvido, são e salvo, para a mata.

O resgate que salvou a preguiça de um atropelamento não foi um ato isolado. Por força de exigências do contrato de concessão da rodovia, a concessionária é obrigada a seguir normas de programa de proteção à fauna, que inclui o resgate de animais silvestres, na BR-116 (Rio-Teresópolis) e ainda na extensão da rodovia que liga o Rio até a cidade mineira de Governador Valadares. Entre os animais mais resgatados na estrada, nesta época do ano, estão gambás, capivaras, tatus e ouriços. O documento assinado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a concessionária, prevê ainda a construção de novas passagens exclusivas de animais sob a pista, como se fossem túneis, para evitar que os bichos sejam colhidos por veículos ao tentar atravessar a estrada de um lado para o outro.

Resgate para evitar atropelamentos de animais silvestres na Rio-Teresópolis

Por Marcos Nunes

Fonte: Extra

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