Santa Maria (RS) comprará 500 chips para implantar em cavalos
“Surpreende as denúncias sobre os casos de maus-tratos aos animais no município”. A afirmação foi da Secretária do Meio Ambiente de Santa Maria, Sandra Rebelato, após mais uma denúncia anônima sobre um cavalo que estaria debilitado, com a saúde abalada e sinais de escoriações, na região Oeste do município. Uma força-tarefa foi até o local e resgatou, ainda com vida, o cavalo que estava na rua 19, na Vila Alto Boa Vista, bairro Santa Marta, em Santa Maria. Prestaram socorro ao animal, integrantes da Secretaria do Meio Ambiente, Guarda Municipal e o Instituto Assistencial de Bem-Estar Animal.
O animal estava em via pública de onde foi retirado e levado para o hospital Veterinário. Infelizmente, o cavalo conhecido como Gasparzinho, acabou morrendo no final da tarde deste domingo. “Maus tratos é crime ambiental e o responsável pode ser preso.” afirmou o coordenador da Central de Bem-Estar Animal da Prefeitura, Alexandre Caetano.
A veterinária, Marlene Nascimento, da Associação de Proteção dos Animais, destaca que a lei tem que ser mais rigorosa com as pessoas que praticam maus-tratos. ”Recebemos diariamente denúncias de pessoas que praticam crueldade com os animais, o que é lamentável”, comenta. “Toda a pessoa que tomar conhecimento de maus tratos para animais pode manter contato com o telefone (55) 3921-7150, que tomaremos providências”, acrescenta Caetano.
Para garantir agilidade na fiscalização, a Prefeitura lançou licitação para a compra de 500 chips que serão implantados em cavalos que circulam pelas ruas. “O objetivo é garantir a integridade dos animais, e responsabilizar o seu proprietário.” informa Alexandre. No município funcionam Central de Controle e Bem-Estar Animal (CCBEA), integrada com o Batalhão Ambiental e o Batalhão Rodoviário da Brigada Militar, Polícia Rodoviária Federal, Guarda Municipal de Santa Maria (GMSM), Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) e as entidades de proteção animal (ONGs).
Por Renato Oliveira
Fonte: Correio do Povo
Nota do Olhar Animal: Medidas como esta apenas adiam a inevitável proibição do uso de tração animal e prolongam o sofrimento dos animais explorados para este fim.