Saruê grávida é resgatada por Corpo de Bombeiros no litoral de SP

Saruê grávida é resgatada por Corpo de Bombeiros no litoral de SP
Animal estava em cima do muro de uma residência em Praia Grande — Foto: Divulgação/Dorival Tomaz Junior

Uma saruê fêmea (espécie de gambá), foi resgatada por uma equipe do Corpo dos Bombeiros na manhã desta sexta-feira (29), no bairro Vila Mirim, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Segundo apurado pelo G1, o animal estava em cima do muro de uma residência, na Avenida Dr. Roberto Almeida Vinhas.

O caso ocorreu por volta das 10 horas, quando o autônomo Dorival Tomaz Junior passou por uma residência na avenida e notou que o animal se abrigava no muro da casa. “Quando vi acionei o 190 e eles me informaram que iam enviar uma equipe da Polícia Ambiental de Guarujá. Como pensei que iria demorar muito, tive a ideia de ligar para os bombeiros. A equipe veio rapidinho, cerca de 20 minutos depois de ter ligado”, explica.

Fêmea grávida foi resgata e devolvida ao meio ambiente — Foto: Divulgação/Dorival Tomaz Junior
Fêmea grávida foi resgata e devolvida ao meio ambiente — Foto: Divulgação/Dorival Tomaz Junior

Após o resgate, o animal silvestre foi colocado em uma caixa. Segundo Dorival, as autoridades o informaram que a fêmea estava grávida e que seria solta em uma área de mata. O Corpo de Bombeiros confirmou que o bicho estava bem e foi solto no meio ambiente.

Atraído por lixo

A veterinária especialista em animais silvestres, Rafaela Cassaniga, informou ao G1 que é comum esse tipo de animal invadir residências, pois é atraído por lixo. “É comum eles entraram em residência quando são atraídos pelo cheiro do lixo. As pessoas deixam sem tampar ou sem separar o lixo seco do orgânico. Separar isso é muito importante para não atrair os animais e eles revirarem esses resíduo. Nesse quesito, eles são piores que rato”.

Segundo Rafaela, o animal não está ameaçado de extinção, no entanto, sempre é agredido por pessoas que o encontram. “Nesse caso, as pessoas podem responder por crime ambiental. O certo é ligar para o 190 para que as autoridades direcionem à Polícia Ambiental”, finaliza.

Fonte: G1

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