Terceira idade canina: paciência é fundamental para cuidar de animais idosos

Companheiros de muitas brincadeiras e aventuras, os animais de estimação também chegam à fase da maturidade. Nestes momentos, além de dificuldades causadas pela idade, podem sofrer de doenças crônicas, que exigem cuidados redobrados.
A médica veterinária Ana Maria Campos explica que a expectativa de vida de um animal de estimação varia conforme o ambiente a que ele está exposto, raça e condições de saúde e higiene. Em geral, cães de grande porte vivem em torno de 10 anos. Já cães de pequeno porte podem viver entre 12 e 18 anos.
Quando chegam na fase madura, assim como um ser humano, passam a ter dificuldades que não existiam durante a juventude. Por isso, Ana Maria reforça que os tutores terão que gostar ainda mais de seu pet, além de ter muita paciência com o seu comportamento. A profissional explica que esse animal, possivelmente não vai mais enxerguar ou ouvir direito, e que será preciso ajudá-lo em tarefas simples do dia a dia, como encontrar uma acomodação para dormir, tirá-lo do sol quando estiver muito quente, ou mesmo auxiliá-lo no momento de fazer as necessidades fisiológicas.
A alimentação equilibrada, sem gordura e sal, e o acompanhamento de saúde também são importantes.
“Será preciso visitar o médico veterinário para amenizar alguma dor ou desconforto”, completa.
Além disso, cuidados com higiene e de enfermagem também podem ser requisitados.
No caso de cães idosos, as principais causas de morte são doenças crônicas, como insuficiência renal, e complicações cardíacas ou hepáticas. Ou ainda, doenças infectocontagiosas, as quais podem ocorrer quando não são aplicadas as vacinas necessárias. Em todos os casos, os tutores devem buscar a orientação de um profissional, para saber sobre o tratamento mais adequado, e assim garantir qualidade de vida e bem-estar ao pet.