Traição: RSPCA Austrália admite enviar cavalos para serem abatidos para alimentar animais de estimação

Traição: RSPCA Austrália admite enviar cavalos para serem abatidos para alimentar animais de estimação
Foto: Jo Galvao/ Shutterstock

Há alguns meses, o site de notícias australiano compartilhou suas descobertas após uma investigação secreta em um matadouro. O site expôs o matadouro, a indústria de corridas de cavalos e a indústria de alimentos para animais de estimação em relação aos maus-tratos e abate em massa de cavalos. Muitos dos cavalos tinham sido de corrida, que não conseguiam mais correr. Como não eram mais considerados úteis, foram enviados para o abate.

No matadouro, via-se os trabalhadores atormentando os cavalos antes de matá-los, espancá-los e chutá-los, e dar-lhes choques elétricos. Descobriu-se que cerca de 300 cavalos de corrida foram mortos no matadouro Meramist em apenas 22 dias. A investigação também confirmou que a carne dos cavalos abatidos foi vendida para consumo humano e para os suprimentos da Luddenham Pet Meat para ser picada e dada como alimento a cães na indústria de corridas de galgos.

O Daily Mail revelou há alguns dias que existe uma fatura da Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA) Austrália que paga US$ 300 por dois cavalos que seriam transportados para Burns Pet Foods em Sydney, acusada de abater cavalos em uma escala em massa e se declarou culpada de quatro acusações de crueldade animal agravada e de não fornecer tratamento veterinário em setembro.

A RSPCA deveria impedir a crueldade com os animais e, no entanto, eles enviaram cavalos para o abate,  algo que eles criticaram hipocritamente no passado. Uma porta-voz da filial da RSPCA em Nova Gales do Sul admitiu que, às vezes, decidem enviar cavalos para o abate se “estiverem muito doentes, debilitados ou velhos”.

Se você quer se manifestar e acabar com essa crueldade, assine esta petição que pede para que o abate de cavalos na Austrália chegue ao fim.

Por Sharon Vega / Maria Leticia Guerra Machado Coelho

Fonte: One Green Planet

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